C e C, são iniciais das palavras cogumelos e castanhas.
Em período outonal, uma visita a um souto deu para contemplar, tanto aqueles belos cogumelos como estas castanhas, ainda agarradas aos seus ouriços, num castanheiro da espécie judia.
Bitaitadas sobre...
C e C, são iniciais das palavras cogumelos e castanhas.
Em período outonal, uma visita a um souto deu para contemplar, tanto aqueles belos cogumelos como estas castanhas, ainda agarradas aos seus ouriços, num castanheiro da espécie judia.
Parece o jogo das escondidas com o sol. O levantar cedo na minha aldeia transmontana dá para fazer este jogo com o rei "SOL".
O CÉU continuará lindo e limpo qb? Não me parece. Com tantos "viajantes " por lá, será difícil. Fazendo companhia à poluição atmosférica temos as gaivotas, as pombas, os aviões e também os drones. Estes drones vieram dar outra perspectiva às fotografias, sem dúvida mas, o aproveitamento desses engenhos para a ramificação bélica veio mostrar, mais uma vez, que não há bela sem senão. Outras ramificações destes engenhos virão, tais como o transporte de medicamentos, encomendas mais ou menos urgentes e até um género de carros e taxis aéreos.
Havendo investimento e ambição, a imaginação e concretização não terão limites humanos com ou sem ajuda da agora bem vinda(?), para mim assustadora, IA.
O CÉU, será muito em breve mais uma lixeira gigantesca criada e ocupada pelos descendentes do "homo sapiens".
Aguenta planeta TERRA, ninguém te mandou receber a colisão do meteorito que provocou a extinção dos dominadores dinossauros e a morte de grande parte de tudo que era vivo.
Um dia o SOL explodirá. É certo. É uma estrela e como tal terá um fim. Mas ou muito me engano ou o nosso planeta TERRA terá um fim mais próximo, não esperará por esse dia.
Haverão, entretanto, outras galáxias para visitar e outros planetas para ocupar.
A RAÇA HUMANA veio para se eternizar?!
Já foi bem tratada, acarinhada, mas agora está semi-abandonada, entregue à sua sorte. Esta vide pertenceu a alguém que já não teve forças para continuar a tratar do seu terreno agrícola. O tempo não perdoa, as forças humanas vão mirrando e os terrenos outrora produtivos vão ficando a " poilo ".
Agarrada a umas giestas junto a um dos caminhos na sua aldeia transmontana, resta-lhe mostrar a sua ainda cor de fogo, vermelha viva, parecendo querer apelar a uma última oportunidade, a alguém que lhe dê a possibilidade de voltar a criar os seus cachos voluptuosos, outroramente doces como mel. Mas...
Se estivesse exposto num museu não destoaria, com certeza, este bonito conjunto feito pela natureza.
Presentemente é quase dia sim, dia sim, a visita ao veterinário. São as maleitas da idade a virem ao de cima.
Depois de uns dias de nevoeirada eis que finalmente pude registar, da casa no Pereiro em Trás-os-Montes, o aparecimento do sol no horizonte, o "nascer do sol".
Não fosse o como trazer tanta caneca no avião e, nesta altura em vez de 3 teria trazido ... 30. Não pelo vinho, CLARO!!!
No meio das tasquinhas de mais um mercadinho de Natal visitado, encontrei este petisco, para mim, sui géneris. Dentro de um grande pão que servia de malga deitavam umas colheres de sopa. Cortada a tampa e retirado um pouco de miolo deitaram lá dentro umas conchas de sopa de tomate. Estava uma delícia. Foi bem empregue os 8,5€ que me custou.
O prato principal foi uma espetada de carne de porco, servido com um molho muito saboroso e acompanhado de um arroz também saboroso ou batatas aos palitos para quem o desejasse.
A entrada foi composta de duas fatias de pão embebidas num molho com bocados de queijo de cabra e bocaditos de pimento e cebola. Nos entretantos, pedimos uma garrafa de água para irmos bebericando algo. Nem pão puseram na mesa. Para acompanhar a carne escolhemos vinho tinto. Deram-me a prová-lo e depois de eu ter dito que o podia servir, começámos...o ataque ao porco.
Como sobremesa veio um "quente e frio" também bem confecionado.
As bebidas, eram pagas por nós e, quando veio a conta, abri um pouco os olhos de (ups!), pois a água custou 10€ e a garrafa penso que de origem grega 31€ mas estávamos na
Alemanha e os preços são todos upa upa.
Estranhei foi nem porem pão nas mesas mas, pensando um pouco, o trigo ucraniano está realmente mais fugidio e mais cotado por quase toda a europa. Talvez por isso essa "espartanisse" ou "espertezisse" grega. Pensei eu, depois de o vinho da garrafa se ter ... evaporado até à última gota!
Mas não eram da Couto ou Vitória!
Continuámos e, finalmente chegámos às almejadas Fontainhas. Deparámos com filas de dezenas de pessoas á espera de vez para comprarem as ditas cujas. Com aquele calor, com aquelas filas de "penitentes" decidi continuar e apreciar o corrupio dos veraneantes na alameda.
Na fonte, onde nos outros anos, sempre tinha o S . João com o cordeirinho ao colo, agora só tinha o santo sem o cordeiro. Puseram aos seus pés um carneiro deitado. O coitado do herbívoro cresceu! Ao lado da fonte, via-se um homem atarefado a vender velas para quem fosse devoto e pusesse as velinhas acesas dedicadas ao santo, no topo da parede granítica que circundava a fonte. E eram muitas velas a arder. Grande fumarada! Boa exploração de ... negócio!
Perante aquela realidade, resolvemos voltar de mãos a abanar e barrigas a reclamar .
Quando, atravessada a ponte e já em Gaia, passámos pelas ditas barracas de farturas, a minha esposa não resistiu mais ao cansaço e larica. Abancámos numa delas onde finalmente as farturas e churros foram uma realidade. A "MARCA" das farturas foram da rulote FÁTIMA, lá serviram para serem provadas.
Enfim ...
"Ano melhorano, Deus me deixe voltar para o ano". Provérbio popular, adaptado por mim a este caso, que a minha mãe tinha o hábito de dizer quando comia algo, pela primeira vez no ano.
Este velho castanheiro, localizado na minha aldeia adotiva em TRÀS - os - MONTES, já serviu várias gerações, não somente com as suas castanhas mas também de brincadeiras no seu tronco. Nele, quando eu ainda não passava de um estouvado traquinas, construí uma cabana para brincar aos Tarzans. Naquela altura, ainda não pensava em Janes. Umas cordas pendentes dos seus fortes ramos servia às mil maravilhas, para fazer de lianas. Mais tarde, umas boas dezenas de anos depois, os meus filhos também se serviram dele para viverem as suas aventuras campestres.
Presentemente, embora já amputado de vários dos seus braços, ainda mostra toda uma pujança que me há-de ultrapassar em perseverança e longevidade. As suas castanhas devem continuar excelentes. Hoje, já os braços, não os dele mas sim os meus, não aguentariam tamanhas violências.
Ai destino, meu destino...