quarta-feira, 28 de junho de 2023

NA SORNA


Com este calor, o Black faz da "SORNA" o seu estado predileto. 
Mesmo na saída á rua para fazer as suas necessidades não  se atreve a afastar-se demasiado da relva junto à porta do prédio.  É caso para dizer "xixi e cama". Está um "come e dorme" danado.


 

terça-feira, 27 de junho de 2023

ANO MELHORANO ...

 



No domingo, eu e a minha esposa lembrámo-nos de ir até às Fontainhas, no Porto, comer umas farturas. A temperatura ainda era alta mas com um pouco de suor lá conseguimos atravessar a ponte Luís I, apinhada de turistas. Antes da ponte passamos por umas 3 ou 4 barracas de farturas e churros.

 Mas não eram da Couto ou Vitória! 

Continuámos e, finalmente chegámos às almejadas Fontainhas. Deparámos com filas de dezenas de pessoas á espera de vez para comprarem as ditas cujas. Com aquele calor, com aquelas filas de "penitentes" decidi continuar e apreciar o corrupio dos veraneantes na alameda.

Na fonte,  onde nos outros anos, sempre tinha o S . João com o cordeirinho ao colo, agora só tinha o santo sem o cordeiro. Puseram aos seus pés um carneiro deitado.  O coitado do herbívoro cresceu! Ao lado da fonte, via-se um homem atarefado a vender velas para quem fosse devoto e pusesse as velinhas acesas dedicadas ao santo, no topo da parede granítica que circundava a fonte. E eram muitas velas a arder. Grande fumarada! Boa exploração de ... negócio!

Perante aquela realidade, resolvemos voltar  de mãos a abanar e barrigas a reclamar . 

Quando, atravessada a ponte e já  em Gaia, passámos pelas ditas barracas de farturas, a minha esposa não resistiu mais ao cansaço e larica. Abancámos numa delas onde finalmente as farturas e churros foram uma realidade. A "MARCA" das farturas foram da rulote FÁTIMA, lá serviram para serem provadas.

Enfim ...

"Ano melhorano, Deus me deixe voltar para o ano". Provérbio popular, adaptado por mim a este caso, que a minha mãe tinha o hábito de dizer quando comia algo, pela primeira vez no ano.



quarta-feira, 14 de junho de 2023

Ai destino, meu destino...

 


Este velho castanheiro, localizado na minha aldeia adotiva em TRÀS - os - MONTES, já serviu  duas gerações, não somente com as suas castanhas mas  também de brincadeiras  no seu tronco.  Nele, quando eu ainda não  passava de um estouvado traquinas, construí uma cabana para brincar aos Tarzans. Naquela altura, ainda não pensava em Janes. Umas cordas pendentes dos seus fortes ramos servia às mil maravilhas, para fazer de lianas. Mais tarde, umas boas dezenas de anos depois, os meus filhos também se serviram dele para viverem as suas aventuras campestres. 

Presentemente, embora já amputado de vários dos seus braços, ainda mostra toda uma pujança que me há de ultrapassar em perseverança e longevidade. As suas castanhas continuam excelentes. Hoje,  já  os braços,  não os dele mas sim os meus, não aguentariam tamanhas violências.

Ai destino, meu destino...