terça-feira, 25 de julho de 2017

Garimpeiros da cultura e da amizade

















Há quem faça turismo por tudo e por nada. Há quem se aproveite do turismo, por tudo e por nada.
Um dos motivos e quiçá dos mais importantes de se turistar é a aquisição de mais conhecimento, de mais cultura, o conhecer de novas gentes e novos hábitos.
Já perdi a conta aos museus, catedrais, igrejas, mosteiros e monumentos visitados. Já perdi a conta às imensas paisagens que fotografei. Já perdi a conta ao número de hotéis que frequentei e por aí adiante. Mas, porém, contudo...
Quem havia de dizer que eu iria encontrar, através das minhas viagens, pessoas que me ficarão para sempre marcadas nos meus sentimentos. As suas maneiras de ser, de estar, de ver as coisas e as suas vastas culturas fizeram-me ver e sentir o Mundo de uma forma mais humana e generosa. Isso não tem preço. A amizade não tem preço. A vida não tem preço.
Admiro, profundamente, os garimpeiros da cultura e da amizade.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Outra vez...Nodi


 


Neste fim de semana dei uma saltada a Trás-os-Montes para ver se o Nodi já estava sarado das feridas que tinha tido aquando da última refrega com outros cães. Pois foi tiro e queda. Estava eu a abrir a garagem para estacionar o carro e aparece o Nodi, cabisbaixo, todo ensanguentado, acabadinho de ter mais um encontro com...o seu destino. Inspecionei-o, depois de o afagar um pouco e vi que tinha aberto a sua última ferida e acrescentado mais uns buracos do outro lado do cachaço. Meti-o no carro e... veterinária com ele. Foi tosquiado mais um pouco para se ver bem a dimensão das feridas. Foram limpas e cobertas com pomada regeneradora. Acabou por ter de ser suturado com cinco agrafos nas novas feridas.
 Depois do resto do sábado o ter passado a comer e dormir ao meu lado, acordou no domingo já com forças suficientes para me acompanhar nas caminhadas costumeiras. Regressei à cidade mas o meu pensamento ficou lá. Será que até ao próximo fim de semana ele terá juízo e não se meterá em mais trabalhos? 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Nodi, a rosa e a minha prima Isabel


Nodi é o cão que eu tento que  sobreviva a todo o custo, na aldeia do Pereiro, Argeriz, Vila Real de Trás-os-Montes, Portugal.
Apareceu há um bom par de anos por aquela aldeia e eu mais umas pessoas caridosas, lá o temos ajudado, no afeto, refeições e dormida. Não tem sido fácil porque um cão vadio, habituado a ir e vir, por montes e vales, conforme o chamariz das cadelas com cio e lutando com os outros cães pretendentes ao mesmo "petisco", nem sempre regressa em bom estado físico e lá tenho eu(sempre que lá estou) que recorrer aos serviços da veterinária em Carrazedo de Montenegro para o restaurar. Mas as mazelas deixam marcas e o seu corpo  parece mais um mapa de tesouro, tantas são as cicatrizes que proliferam por todo o seu corpo.
A minha prima Isabel(oitentanista), Belita para os mais chegados dá-lhe comida, dormida e afeto (qb). Para o chamar, trata-o por "minha rosa". Até quando é que isto durará e ele se aguentará é que não sei. Temo que os seus dias de liberdade sejam curtos.

A natureza em todo o seu esplendor


(clicar em cima da foto para ampliá-la)

Por vezes a natureza brinda-nos com imagens interessantes. O que é preciso é que estejamos com predisposição para "as ver" e tenhamos um telemóvel à mão de semear. Foi este o caso, com esta bonita paisagem. 
Quando andava, por terras transmontanas, a passear neste fim de semana com os meus dois guarda-costas, o Nodi, um cão de raça podenga, de 17 quilos de pele, ossos e músculos, que não vira a cara a qualquer que seja o perigo e, com o Blakkk, um cão de raça indefinida de 7 quilos de "penas", perito em meter-se em confusões, dei de caras com esta belezura e foi só capturá-la. Até a lua(cheia) quis estar presente. Muito bonito.