segunda-feira, 29 de setembro de 2014

BLAKKK NAS SUAS SETE QUINTAS


Mais um fim de semana passado na aldeia e mais uma vez se viu a alegria do Blakkk ao desfrutar de toda uma outra liberdade a que não está acostumado.
O fato de ter sempre a porta de casa aberta para poder sair e entrar, sempre que lhe apetecer, dá-lhe uma autonomia a que não está habituado.
Só não dispensa, a minha companhia no passeio matinal. Por volta das 07,30 da manhã lá está ele a invadir o meu quarto e a apelar através de uma patita na borda da cama, que eu me levante. Não sei quem lhe ensinou a saber as horas, o que é certo é que não falha, por muito, aquela hora matinal. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

CIDADE DE CORTE


Corte, cidadela no interior da ilha de Córsega, foi capital da mesma, quando eram independentes. Segundo reza a história, foi aqui que Pasquale Paoli estabeleceu a sede do governo, entre 1755 e 1769 e criou a primeira Universidade da ilha.

SUBINDO...DESCENDO!


Bonifácio, mesmo no sul da Córsega é uma cidade pequena, muito bonita, com vistas deslumbrantes. Era, no entanto só para homens e mulheres de pernas rijas, coração forte e de bons pulmões. Foi um sobe e desce de escadarias, rampas e descidas com curvas e contra-curvas em forma de ferradura. Quem quis ficar a conhecê-la teve de dar o litro, quase a ficar com os bofes de fora! Subir e descer trezentas e tal escadas várias vezes, sempre umas atrás das outras, num curto espaço de tempo, foi arrasante para muitos e estimulante para muito poucos.
Mas valeu todas as pingas de suor que escorreram pela testa!

ACONTECEU...


Há uns dias atrás, regressei de uma viagem às ilhas da Córsega e da Sardenha.
Fui integrado, através de uma agência de viagens, num grupo constituído por 29 pessoas, acompanhados por um guia desde o aeroporto Sá Carneiro até...ao aeroporto Sá Carneiro. Para lá, fizemos escala em  Paris e chegada a Bastia. Para cá, partimos de Cagliari via Roma e, de lá, para Lisboa e depois(finalmente) Porto.
Os almoços e jantares, exceto o almoço do último dia, já faziam parte do "pack" da viagem.
As 29 pessoas  almoçaram e jantaram, durante aqueles dias, sempre à beira uns dos outros. Éramos 6 homens e o resto... mulherio.
O caso interessante  aconteceu, penso que logo no primeiro almoço do grupo.  Como é costume, sentá-mo-nos no restaurante, ao "calhas", por várias mesas. 
E foi aí que aconteceu dois dos cinco casais hetero( um, o A.V.foi "single"), sentarem-se numa mesma mesa e, os respetivos cavalheiros, começarem a  conversar  sobre o tema "tropa no Ultramar".
As caras, não lhes diziam nada pois  já tinha passado mais de 50 anos desde esse período,  mas quando disseram os seus nomes, ficaram muito admirados porque tinham feito o Ultramar na mesma companhia e já se lembravam bem um do outro. Desde esse momento nunca mais se largaram, aproveitando para porem em dia o iato de 50 anos de vida de cada um deles.
As coincidências que a vida nos proporciona!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

BLAKKK POR MONTES E VALES





O Blakkk, a semana passada, acompanhou o seu dono em mais uma incursão por Trás-os-Montes.
Desta vez, com o tempo mais convidativo, logo pelas 7,30 da manhã, lá íamos à aventura, calcorreando montes e vales, sempre a direito, evitando os  caminhos mais ou menos poeirentos. Para ele, tudo era novidade. Os cheiros e gostos da relva e plantas, dos jardins da cidade mais ou menos poluídos, tinham dado lugar aos cheiros das urzes, das giestas e das flores campestres. Tanto as caganitas dos coelhos bravos, como das cabras ou os "bolinhos" dos cavalos e as "panquecas" das vacas, tudo era novidade,tanto à vista como ao olfato e... claro, ao gosto!
Tanto farejou, tanto observou, tanto procurou mas, o que é certo é que nunca deu de caras com nenhum animal selvagem. Os coelhos, já deviam estar de sobreaviso e devem ter optado por deixar campo livre ao estouvado e curioso cão da cidade. Os javalis, raposas e lobos como sabiam que eu ia atrás, com um belo cajado entre os ombros, não se aventuraram a vir-nos cumprimentar. 
No sábado, provou o afamado folar  do padeiro de Argeriz, acabadinho de sair do forno, fofinho e bem recheado de carnes variadas de porco...caseiro. Só lhe faltou acompanhar o petisco com uma vinhaça da região. Mas ainda não tem idade para se meter nos "bebes", para já, só nos "comes".
No Domingo, como o tempo tinha virado para chuva e vento, optámos por regressar a "Marrocos".  
Por causa de todas estas novidades, quando chegou à cidade, vinha com uma caganeira tipo torneira aberta. Com meio comprimido especializado para contrariar esse efeito, dado pela patroa, ficou logo bom em dois dias. 
E já suspira por uma nova ida para terras de lá do Marão. Lá é que ele se sente verdadeiramente feliz,  por ser capaz de explorar a natureza na sua máxima plenitude. Viva a liberdade, fora com a opressão da vida na cidade.