terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Fim de Anu(s)






Este fim de Anu(s), pode ser bem passado ou mal passado, a seco ou molhadinho,  a ver as estrelas ca(n)dentes.
Tudo dependeu do proveito e dos proventos com que se viveu o resto do an(u)s!
Para mim, o an(u)s 2013, politicamente foi uma cagada, monetariamente foi um entalanço e, fisicamente foi mais uma descaidela a caminho do inexorável climax final, para o mundo das trevas.
Enfim, este anu(s), foi mesmo rasgadinho, espremidinho até ao tutano. 
Se virmos as estrelinhas, nos fogos de artifício desta última noitada, então será sinal de que enquanto o pau vai e vem,  ainda folgam as costas!
Eu sou otimista e, espero sempre  por anu(s) melhores!!!
Bom anu(s) de 2014, para todos os meus amigos e, claro, para as minhas amigas, bom proveito, também!!!



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Blakkk na muda



Segundo informação, via internet, os cães mudam de dentes entre o quarto e o sétimo mês. Na verdade, ao observar os seus dentes com mais atenção, reparei que os seus incisivos já saíram todos e só se vêm uns picos a aflorar nas suas mandíbulas. Se os seus dentes de leite já fizeram valentes estragos nas minhas queridas mãozinhas, que nunca voltaram a ter a beleza estética de outrora, como ficarão quando ele tiver a dentição definitiva em plena atividade? Espero que com o evoluir da idade ele comece a ficar mais moderado nas suas "carícias" e eu, com o evoluir também da idade, vá ficando menos afoito a enfrentá-lo sem luvas. Ele próprio, presentemente, já vai buscar as luvas e pousa-mas ao pé de mim,  começando a puxar-me por um braço, delicadamente, com os seus dentes. É sinal de que quer trabalhar as artes marciais, uma mescla de  kung fu, judo, yoga e contorcionismo, tudo isto acompanhado de sons adaptados ao esforço desenvolvido. Calçadas as luvas...começa o show. Quando eu as levanto e lhe mostro a palma das minhas mãos, abertas, é sinal de que o treino acabou e ele volta instantaneamente à docilidade habitual. É um espetáculo. 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Blakkk copofónico



Este cão não  deixa de me surpreender. Não é que nesta noite de Natal, dei com ele a lamber o gargalo de uma garrafa de vinho do Porto, que vertia?
Há uns dias atrás, tinha trazido umas quantas garrafas, já muito antigas, de vinho do Porto, que ainda se encontravam no meu andar do Porto. Tinha-as colocado numa mini-garrafeira, na sala de jantar, para o seu néctar ser apreciado em  alturas festivas, como era o caso desta noite. A verdade é que já  faltava uma quantidade apreciável de líquido na dita garrafa, mas o chão em tijoleira, por baixo dela, estava limpinho, aliás mais limpinho do que na zona das demais garrafas. Aquelas lambidelas já deviam durar uns dias. Só o apanhei com a boca na botija porque, entre duas garfadas de bacalhau, deu-me para o "rastrear", não estivesse ele a fazer alguma das suas.  A sua apetência por embrulhos e papelada é já sobejamente conhecida e portanto toda a atenção era pouca. Os presentes, de toda a família e afins, estavam espalhados em magotes, ao redor da lareira e havia que o vigiar, não fosse ele começar a desembrulhá-los  antes de tempo. 
Não é só em casos de meteorologia que há alertas com cores do arco-íris. Aqui em casa, estamos sempre em alerta laranja!    

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Compreender melhor o mundo cão

Para melhor compreender o meu cão, vasculhei no Google o tema "visão dos cães" e fiquei a saber que os meus conhecimentos, sobre este tema, eram muito vagos. 
Fiquei a saber que o azul é a sua cor predileta, que aceita o verde e que o vermelho, para ele, não passa de uma tonalidade de cinza. Se extrapolar essas cores para os gostos futebolísticos, então, só faz feliz o seu "tutor". 
Nada como ver em imagens o que de mais interessante encontrei:







Quanto à televisão, fiquei a saber que não vêm à velocidade de filme como nós vemos,(sequência de nº  imagens a uma determinada velocidade por minuto)  mas sim imagem a imagem. Tudo isto consequência da sua resposta de visão ser mais rápida que a dos humanos 20 a 30 imagens por minuto.
Afinal, o nosso mundo cão não é igual ao mundo cão deles. Felizmente, para eles!!! 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Blakkk três meses de (R)evolução



Pois é, daquele cachorrinho que eu encontrei abandonado, há três meses atrás, já pouco ou nada tem a ver com o júnior que é hoje. O tempo passou, ele cresceu e revolucionou, com as suas necessidades diárias, com o seu charme e com a sua personalidade irreverente, todo o meu modus operandi. Depois de passar quase toda a minha vida a reger-me por horários, pensei que depois de reformado, uma das coisas que mais me daria prazer,  seria a ausência de tais limitações temporais. Puro engano.
Agora, se não lhe vou dar os bons dias às oito horas em ponto, se não o levo a passear depois do pequeno almoço que lhe sirvo por volta das nove horas, do almoço servido por volta da uma da tarde, se não o compenso com mais um passeio, pelo seu bom comportamento  às cinco da tarde e por fim se depois do jantar, logo a seguir ao telejornal, não tenho com ele uma luta de mão enluvada contra dentes afiados, para o ajudar na sua digestão, está o caldo entornado. Ele torna-se irreverente e só faz asneiras provocatórias. Passa de anjinho a demónio num piscar de olhos. Omitir-lhe os seus direitos adquiridos é algo que ele não admite. Fazer-lhe ver que já não vou para novo e que nem todos os dias as minhas pilhas estão totalmente recarregadas e necessitavam de mais uma meia horita de soneca, é um problema bicudo que tenho que resolver com ele. Das duas uma, ou ele cresce e fica mais compreensivo ou eu tenho que parar de envelhecer para o poder acompanhar na sua pedalada de teenager. E ainda não começou a andar...nas noitadas!  

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Blakkk no seu... papel



Por vezes, uns truques simples dão um resultadão. Quem haveria de dizer que espalhar dois ou três papeis no chão, junto ao acesso da varanda que faz de  WC, serviriam às mil maravilhas. Pois é, as suas patas ao pisá-las, faz o barulho suficiente para sabermos que ele está necessitado. 
Como nem sempre posso estar com um olho nas minhas tarefas caseiras prediletas(computar, ver TV, etc) e com o outro no Blakkk, ao ouvir esse barulho, vou imediatamente abrir a porta... et voilà! Dito e feito.
Só uma exceção, se os papéis são sobre política, ele faz questão de expressar a sua opinião, VOTANDO neles!!!    

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A crueldade do período natalício



A época natalícia será boa, principalmente, para o comércio e para todas as famílias que tenham crianças a quem dedicar toda a sua atenção e carinho. Agora, onde já não há crianças e começam as cadeiras da mesa de Natal a ficarem desocupadas pelos seus habituais ocupantes é uma época para passar o mais depressa possível e tentar bloquear a memória. Dizem que do amor ao ódio é uma "rapidinha". Para mim, nesta idade, as" rapidinhas" começam a ser cada vez mais  looooongas, por isso e se calhar também por isso, faço das tripas coração para não passar ao extremo do ódio por esta quadra. Mas que dói...dói.
Tenho, este ano, o Blakkk para me ajudar a superar essas carências.      

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Blakkk and white



O meu Blakkk está a envelhecer! 
Isso será a consequência lógica do facto de ter nascido, dirão. 
No meu cão, nunca tinha encontrado qualquer pêlo branco. Era totalmente preto. Contudo, há uns dias ao acariciá-lo e ao fazer-lhe cócegas, reparei que ao longo da sua cauda, por baixo, estão-lhe a nascer pêlos brancos e com fartura. Nas suas axilas também notei uns pelitos brancos a quererem despontar. Está a ficar "black and white". 
Será que seguiu as pisadas do Michael Jackson? Aquelas rações que ele come devem ter algo a ver com isso. Que lhe davam energia super, já tinha notado. Agora com esta coisa do aparecimento dos pêlos brancos fico a magicar. Ali, deve haver hormonas misturadas.      

domingo, 8 de dezembro de 2013

Blakkk... encravado








Não sei, francamente, se  o Blakkk será responsável por todas as encrencas em que se vê envolvido ou se eu também terei uma boa dose de culpa  nelas. De tanto querer...
Ontem à noite, estávamos nós adultos, a comer uma boa dose de leitão(comemorando a vitória do F.C.P. sobre o Braga?), quando tive a ideia peregrina de pôr à prova, a eficácia dos dentes do Blakkk. Nas partes mais moles de um osso, deveria ser um ótimo exercício mandibular. Vai daí, passei à ação.
Tirei do meu prato, um osso avantajado, já quase todo descarnado,  com aquelas cartilagens bem   apetecíveis e pousei-o no seu prato. Ficou extasiado com tal pitéu. Toca de pegar nele com muita delicadeza, como se de um exemplar da Vista Alegre se tratasse. Levou-o para um recanto da sala, mais afastado de nós e com pequenos toques do focinho e lambidelas,começou a preparar-se para  a degustação.
Eu, como bom samaritano, fui-o vigiando à vista desarmada e interrogando-me até que ponto ele daria conta do recado.
O que aconteceu, foi que uma ponta do dito com  cartilagens e tudo, desapareceu num ápice. A segunda ponta demorou, se não menos, o mesmo tempo. Foi um ver se te avias.
Atónito, decidi ver até que ponto ele dava conta da parte mais dura do osso.
Pois, pouco a pouco, bocadito a bocadito, foi-o triturando até que acabou por chegar ao tamanho de um centímetro, mais ou menos.
As suas patas já não conseguiam segurar com firmeza aquele último bocado.
Valendo-se da sua língua e dentes, pô-lo mais a jeito, meteu-o na boca e engoliu-o inteiro!
Fiquei preocupadíssimo.
Por onde e quando aquilo irá sair?
 Desde então,ando a ver se ele se queixa de prisão de ventre, mas até à data...tudo normal.
Até que passem mais umas horitas, eu é que vou andar com o dito...mais apertado!         

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Blakkk, eu e a cão(sualidade)








No meu caso, acho que posso adaptar o (enigmático) provérbio popular - o Homem põe e Deus dispõe - para - o Homem põe e o cão(sualidade) dispõe.
Longe estava eu de pensar, que a minha vida quotidiana iria mudar, e de que maneira, com um simples achado num degrau de escada dum prédio no Porto. 
Num dos últimos dias de Setembro, estava embrenhado na (r)evolução das obras de recuperação de um andar que tenho no Porto, quando comecei a ouvir, muito baixinho, uns tímidos gemidos/latidos, vindos do fundo das escadas do prédio, mesmo perto da porta da entrada principal. 
Como os gemidos continuavam, fui ver o que era e e deparei com um cachorrinho, todo pretinho, a esforçar-se por subir os degraus das escadas, em direção aos sons(presumo) que ouvia no meu andar. 
Pensei que teria alguém do prédio posto o cãozinho ali, momentaneamente, e que o iria buscar logo de seguida. 
Voltei para o frenesim das obras. 
O tempo foi passando mas a situação mantinha-se. Comecei a ficar preocupado.
Voltei a ir vê-lo, passados uns bons minutos.  Já tinha conseguido trepar mais uns degraus. Estava enroladinho em si mesmo, gemendo(presumo) de frio, cansado do esforço de subir os degraus e de se sentir abandonado. 
Peguei nele e fui perguntar a  todas as pessoas do prédio, se lhes pertencia ou se sabiam de quem era.
Fui à rua ver se alguém o procurava.
Gorados todos os esforços, dei comigo a pensar que  alguém, ao ver a porta aberta do prédio, devido às descargas de materiais para a obra, viu ali uma forma hábil de abandoná-lo.
Acabaria, provavelmente, de haver alguma alma caridosa, que tomasse conta dele.  
Alma não sei se tenho. Caridoso serei um pouco. Mas fui eu quem lhe saiu na rifa...desta sua vida.
Instintivamente, comecei a tratá-lo pelo nome de Black e, mais tarde, por razões  pessoais(unhas/dentes com carne) , mudei-o para...Blakkk. 
Foi assim que, este belo rafeiro, ME adotou para seu amo e senhor.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

blakkk foi à praia de nudistas








Se não era praia de nudistas passou a ser. O blakkk andou em pelota, sem calções de banho e mostrou a todas as "garotas" que passavam, que era...macho. As "garotas" não só olhavam, como até lhe atiravam uns piropos.Ou seriam para o dono??? 


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Blakkk, o meu "bodyguard"







Esta manhã, com temperatura fria mas solharenga, fui com o meu cachorro blakkk dar o habitual passeio matinal , para estirar as pernas ,respirar o ar citadino, estimular o sistema cárdio-respiratório e ao mesmo tempo criar apetite para o almoço, tudo isto claro, para mim e para ele.
Desta vez resolvi dar a volta ao quarteirão e ir por sítios nunca antes pisados... por ele. 
Depois de subirmos uma rua com bastante movimento(D.Pedro V) e o blakkk ir acusando  os barulhos e velocidade dos automóveis com umas fugas repentinas para o lado oposto, logo corrigidas por mim e falando com ele para o acalmar, fomos parar ao jardim Soares dos Reis. Aí, delirou com os espaços verdes que se lhe depararam e tratou de o começar a explorar, farejando freneticamente, num rodopio para a esquerda, para a direita, para trás, para a frente, enfim até eu fiquei com a cabeça a andar à roda com tanta mudança brusca de direções. Mas, como não há bela sem senão, deparámos mais à frente com um calmeirão que devia estar a tomar conta do recinto e que se aproximava, em passo decidido, na nossa direção. O blakkk, teve logo duas reações. A primeira foi olhar para o perigoso(pelo menos em tamanho) cãozarrão e a segunda foi dar um salto para as minhas pernas a pedir proteção. Eu, peguei nele, trepou por mim acima como quem vai com pressa e só parou com as suas patas dianteiras no meu ombro direito, pondo a sua cabecita virada para trás das minhas costas, rosnando de mansinho para o latagão que parou ao ver-nos, airosamente, a sair do seu território, pé ante pé.
Não há dúvida de que ganhei um guarda-costas, de respeito!  

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

De black para blakkk





Pus-me a pensar(por vezes tenho tempo para isso) e resolvi mudar a escrita que não a fonética, do meu lindo cãozinho.
E porquê? 
É uma interrogação que se põe, uma vez que pode ser considerada como um pormenor sem importância, ou se quisermos popularmente falando, um pormenor de "caca"! 
Mas eu explico:
O kkk pode ser considerado como riso(em escrita internáutica) e pode ser considerado como as iniciais do KluKluxKlan. Ora, como ele me faz rir, por vezes até à exaustão, fica-lhe bem o kkk no fim do nome. Ajusta-se à sua parte divertida, à sua parte de clown. 
Já o kkk, como sigla "apartaid(eiresca)" também lhe cai que nem uma luva, uma vez que usa as minhas mãos como alvos(hipotéticos) a abater, nas suas constantes  manifestações político/(a)partidárias de trazer por casa. Ajusta-se à sua parte guerreira, aos seus treinos de artes marciais para combater com os ratos de campo, quando andar por Trás-os-Montes.
Isto do racismo ser só de brancos vs negros já era.
Em minha casa é teeth blakkk vs white hands!!!! 

A importância do IN e do OUT






O Blakkk vai criando hábitos e horários para determinadas... coisas.
Uma delas é o do xi-xi.
Já nos apercebemos que, depois de comer a sua ração e lamber um pouco de água do seu "reservatório" em forma de tigela anã, é certo sabido que tem de ter a porta da varanda da nossa sala de jantar/estar aberta, para lá ir fazer a sua necessidade. Ora, na segunda-feira, estávamos nós "adultos" a pôr as nossas conversas em dia, ainda à mesa do jantar, quando perdemos momentaneamente o Black de vista. Quando soou o alarme, nos perdidos e achados...já era! Tinha feito a sua mija mesmo à porta da varanda. Não teve culpa de estar fechada! Mas a minha mulher, filho e namorada, resolveram barafustar com ele e quiseram castigá-lo por tal desaforo.
Eu, continuei impávido e sereno à mesa, ouvindo e tirando ilações do que se passava na sala.
O Blakkk, durante a reprimenda, fugiu para a sua casota e por lá ficaria por uns tempos(envergonhado), não fosse o meu filho querer apanhá-lo e mostrar-lhe o local do "crime".
Erro crasso.
 De dentro da sua casota rosnou(protestou) de mansinho e apertou com os dentinhos(como quem não quer a coisa) o  objeto estranho(mão), que o tentava puxar para fora dela. Conclusão, a mão ao sentir a pressão da dentição(deduzo), fez movimento de...marcha atrás mas já não se livrou de  ficar com um pequeno corte e a sangrar. Foi um sinal claro e avisador para...não invadirem propriedade alheia, porque ali havia cão!
Nessa noite foi um desvario completo no que respeita a necessidades fisiológicas. De manhã,por volta das 07,45h quando cheguei à sala, como é costume, para lhe dar os bons dias e abrir-lhe a porta da dita varanda, encontrei uma mijadela e uma cagada à maneira! O seu orgulho tinha sido ferido e demonstrou por A mais B que à força e injustamente não o vergariam.
Cá por dentro, senti-me orgulhoso daquele pimpolho. Acariciei-o, falei com ele e convenci-o a voltar ao patamar anterior e, se/quando possível com um pequeno aviso audível(ladrar ou ganir).
E não é que desde então nunca mais voltou a fazer algo "IN" mas sempre tudo"OUT"?!!! 

blakkk...causador








Cão é cão, vizinhos são vizinhos. 
Como não quero que o meu cachorro apoquente os meus vizinhos com os seus possíveis latidos tenho, como vem sendo hábito, vindo a deitar-me mais cedo(por volta das 22,30h) para poder acudir, de noite, a algum possível sinal de irreverência ou pesadelo da sua parte. Assim aconteceu ontem. 
Deitei-me por volta dessa hora e já estava a passar pelas brasas, quando ouço o Blakkk a ladrar. 
Levanto-me de sopetão, visto as calças de trazer por casa, mais os casacos contra o frio, mais o roupão, calço os chinelos e enfio os óculos(de ver ao perto) na ponta do meu  nariz.
Pego na minha travesseira da cama, mais o telemóvel, mais a pasta com o computador pequeno e lá vou, pé ante pé, a caminho da sala. 
Abro a porta do meu quarto e vejo claridade na sala. 
Estranhei. 
Abro a porta que dá do corredor para a entrada da sala e começo a ouvir a TV a dar telenovelas. 
Entro  na sala e deparo com a minha mulher, deitada no sofã, mais o cão, deitado à beira dela, a verem os dois a telenovela. 
Fico perplexo, olho para as horas e fez-se luz...era meia-noite!!! 
Nem tive coragem de dizer fosse o que fosse, pois seria alvo de chacota, pela certa. Pé ante pé, lá regressei para o quarto e voltei a deitar-me. 
Por certo o cão lá viu alguma coisa de registo na TV e deu a sua opinião. 
Eu é que, estremunhado, nem reparei que a minha mulher não estava na cama, nem tão pouco deitei o olho às horas do relógio/despertador. 
Afinal, quem é que está a fazer vida de cão?!!!

Rottweiler "Simão" vs Blakkk








Ontem de manhã levei o Blakkk à rua, isto é, a passear nos nossos jardins limítrofes e,  lembrei-me de levar a máquina fotográfica para registar a sua evolução. 
Como não via ninguém com cães naquela zona, soltei-o da trela e comecei a tirar-lhe fotografias. 
De repente sairam disparados da esquina das traseiras do nosso prédio dois canzarrões, um rottweiler e um doberman! O rottweiler filou-se logo no Blakkk e começou a correr na sua direção com intenção de o abocanhar. O Blakkk, desatou a fugir como pôde e tentou refugiar-se na nossa porta, só que estava fechada e mijou-se todo. O rottweiler  estacou a investida mesmo à beira da porta, ao ouvir os berros do seu dono a chamá-lo...vem cá Simão, vem cá Simão, ao mesmo tempo que corria atrás dele, para  tentar evitar uma desgraça. 
Eu, não consegui reagir. Fiquei somente a ver no que aquilo dava, com a máquina na mão. O dono das feras pediu desculpas e eu nem consegui dizer uma palavra. 
Estive muito perto de ficar sem o Blakkk. Fiquei aterrorizado. 
Aquelas raças, não devem andar nem sem trela nem sem açaimes, mas andam, com todo o perigo eminente que representam tanto para os seres humanos como para os outros animais que tenham o azar de se cruzar com eles. 
Hoje, ainda não ganhei coragem para o ir levar à rua.