WHO AM I ?

Os Ateus, negam a existência de qualquer Deus e qualquer outra religião teísta. 

Eu, não nego nada, logo não sou ateu.

Questões metafísicas (ou transcendentais), do meu ponto de vista, não são passíveis de análise pela razão humana. 

Em questões religiosas, prefiro ficar neutro. Não rejeito nem aceito. Apenas me isento deste tipo de questões. 

Parece que, até aqui, me sinto mais confortável nos Agnósticos.

Porém, os Deístas acreditam na existência de um ser(?) superior(ou Deus) e defendem que a existência de Deus pode ser compreendida por intermédio da razão. 

Para o deísta, as pessoas devem assumir a responsabilidade dos seus atos e procurarem a felicidade nesta vida terrena. 

Os conceitos de "inspiração" e "revelação divina" não são negados, mas o deísta entende que estes conceitos são pessoais e específicos para quem os recebeu - se realmente os recebeu.

Se me perguntarem se sou ateu, poderei responder que... não sou, graças a Deus?

Devo avisar, os meus amigos, que por deficiência de nascença, sou míope. E se fosse só na visão...

Presunção e água benta...

Se é verdade que os cães deveriam ter direito ao seu cantinho nos jardins públicos, também é verdade que uma grande maioria dos seus donos se estão borrifando para a recolha dos dejetos. Os meus sapatos que o digam. Ao chegar a casa, quando olho para a limpeza das suas solas é quase garantido que trago algo nelas agarrado. 

Se sinto que a alguns donos já lhes custa vergar a espinha tal é já evidente a sua débil condição física, não compreendo nem aceito que os aptos e mais novos não o façam.

Na minha zona, paredes meias com o jardim Soares dos Reis, existe uma casa, pertença de familiares de um famoso eurodeputado, onde vive um robusto cão. Pois esse eurodeputado, quando aparece a passear o seu "bicho" esquece-se, constantemente, de levantar os presépios do dito. 

A rua, onde está essa casa, onde vive esse cão  que tem esse dono, é a rua Artur Rangel.

Não é difícil adivinhar quem é esse eurodeputado... social democrata.

Pois é, por vezes de onde menos se espera...vem a nódoa cívica.

Ufa,ufa...

 Será raro o dia que não passe sem o Blakkk fazer das suas. 

Ontem, tínhamos chegado a um parque frondoso que fica por trás da piscina Municipal quando passa por nós um digníssimo atleta(?) fazendo o seu jogging, acompanhado de  três cães soltos. 

Avisou-me que podia estar à vontade com o meu cão porque eles eram pacíficos, não faziam mal nenhum. 

O certo é que o Blakkk ao vê-los passar, ficou todo excitado a puxar que nem um doido pela trela, sinal de que devia ir, pelo menos, uma cadela naquele trio. 

Como eu já não tenho pedalada para joggins ou runnings, esperei pela próxima passagem do corredor e soltando o meu cão, disse-lhe: 

Já agora, leve mais um no treino! 

E não é que o Blakkk desata a correr atrás deles armado também em atleta? 

Eu, fiquei naquele sítio, sentadinho num banco desse jardim, acompanhando o esforço deles...mentalmente.  

Deram uma volta, deram duas voltas e ele, sempre feliz, correndo e convivendo com aquele trio. Á terceira volta, o Blakkk que já vinha com uma língua de palmo e meio de fora, olha para trás, para mim, como que a ver se eu o estava a "topar", pára, deixa-os distanciarem-se e num último fôlego/orgulho ferido, atalha por entre as árvores e vai-os apanhar mais abaixo, poupando assim umas boas dezenas de metros. Finalmente, já no fim da volta, ao aproximar-se do meu banco, dá um salto para ele e refastelando-se ao meu lado, fica arfando com a língua aos saltos, vendo aqueles "artolas" continuarem naquele esforço sobrenatural de sobe e desce com curvas e contra-curvas daquele labiríntico jardim.

Ufa, ufa...

Este cão...

 

Há dias em que não se devia sair à rua (principalmente com o nosso cão).

Estava o Blakkk mais eu, no jardim municipal desta urbe, a confraternizar com duas cadelinhas( Princesa e  Suzy) mais as respetivas Donas(??), quando se aproximou um cão(o Dragão) mais o seu dono(?). Já nos tínhamos cruzado várias vezes no jardim, em dias anteriores e, naturalmente, começaram ambos(cão e dono) a mandar uns bitaites no nosso grupo.
O Blakkk, um pouco a contragosto lá aceitou mais aquele concorrente às atenções das cadelinhas. Eu, como gentleman que sou, lá o fui ouvindo com alguma atenção. Claro que o resto da minha atenção estava virada para os outros seres inteligentes, não fosse o diabo tecê-las e desatarem à ferroada. 

A dadas tantas, o senhor baixou-se para fazer algo ao Dragão(talvez arranjar-lhe a trela) e o Blakkk, sempre com os olhos postos nas "catraias" ao sentir aquele obstáculo à sua beira, distraído, não esteve com meias medidas, alça a perna e...lá vai uma mija em plena camisa do  dito.

Por incrível que pareça, só eu é que reparei naquele "pormenor". Tanto o senhor, absorto com o que estava fazer, bem como as duas "Donas" que estavam em amena cavaqueira uma com a outra, não se aperceberam de nada e eu, meio incrédulo,  sem saber bem o que fazer ou dizer, optei (covardemente) por dar uma desculpa de vou ali venho já e pus-me a milhas de distância.

Até hoje, e já lá vão três dias, evito passar por lá à mesma hora, não me vá aparecer uma conta de limpeza a seco de uma dita camisa de um Senhor qualquer.

Este cão...    

Alergias aos sons e...cores

É certo, sabido, que ao ouvir as sirenes das ambulâncias do INEM o meu cão dá o seu show com os seus uivos estridentes, competindo em absoluto com os altos decibéis das atarefadas "amarelejas". Os seus ouvidos(caninos), mais sensíveis que os nossos(humanos), não suportam aqueles barulhos extra, da cidade. Por vezes, mesmo às motorizadas ou motas potentes, ao passarem por perto, ele ladra-lhes, malgradas as minhas tentativas para o dissuadir. Só uiva ao INEM. 

Se essas ambulâncias estivessem pintadas de vermelho então talvez eu fizesse um dueto com ele. Vermelho só o sangue e mesmo assim...

Pois, pois...

Pontos de vista

Depois de conhecer o meu cão eu acrescentaria a aquele pensamento:

SÓ DE IMAGINAR O TEMPO QUE PERDI, PESSOAS QUE NÃO CONHECI POR CAUSA DE VOCÊ...OBRIGADO BLAKKK, QUE ALÍVIO!

Blakkk mordido, pantufada dada

Já não se pode andar a passear, atrelado ao nosso cão, pelas ruas desta cidade.

Há uns dias o meu cão foi mordido numa pata traseira, por um arraçado de lobo de alsácia. Claro que a minha reação, ao ouvir o ganir do Blakkk, foi a de olhar para o que se estava a passar e ao ver aquele pimpolho a deliciar-se com a pata do meu "lulu" preguei-lhe uma pantufada em plena queixada que o pus a fugir para junto da sua dona. 

A madame estava refastelada numa esplanada a tomar o seu cafézinho acompanhando-o de umas fumaças.

Abeirou-se de mim e do Blakkk (ainda com a pata encolhida provocada pela dor) e identificou-se como sendo funcionária da Câmara e o cão também pertencia à mesma instituição. Perguntou pelos estragos feitos e que podia recorrer a um veterinário qualquer, que me dava o seu contacto e pagaria todas as despesas.

Como me apercebi que a pata estava inteira e não tinha sangue, disse à senhora que não seria preciso mas o estado psicológico do meu rafeiro é que tinha ficado alterado e isso não tinha solução.

Estava eu a dar uma reprimenda à Senhora por ter à solta um cão com aquelas tendências, quando passa por nós um velhote(mais ou menos da minha idade) que vociferou : Se a senhora precisar de uma testemunha eu ofereço-me porque não é assim que se trata (ao pontapé) um animal.

Olhei para o cívico senhor e só lhe disse: Pelos vistos não era só este animal que estava a precisar de uns açoites. Andam por aí uns cães de maior porte que também precisam de uns piparotes no traseiro. 

A senhora foi-me dizendo que era seu vizinho, para não ligar.

 Se ele tivesse parado ou dito mais qualquer coisa eu teria perdido a cabeça e iria haver confusão.

Anda cada animal, à solta, por estas ruas!