quarta-feira, 29 de abril de 2015

Açores - S. Miguel - Furnas

Neste último fim de semana dei uma saltada aos Açores, mais propriamente a S Miguel e, claro, não podia deixar de voltar a deliciar-me com o intemporal cozido, das Furnas.
E que bom que ele estava.


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Não adianta chorar...Tibi


Ontem foi dia de massacre alemão.
Afinal a mudança de equipa médica deu-lhes asas (tipo das águias). Aquelas rotações estavam de 5000 para cima. Se o Jackson foi acusado de ter sido infiltrado, aqueles jogadores alemães pareciam snifados de sais(minerais). 6-1 é muita fruta mas  e há sempre um mas, se refletirmos nos resultados dos dois jogos, a diferença cifrou-se em três golos e, por exemplo, o PSG levou quatro de diferença do Barcelona. O Porto é melhor do que o PSG? Duvido, mas o futebol é mesmo assim. Estatísticas valem o que valem.
No entanto, em abono da verdade, nunca estive com muitas dúvidas quanto ao desfecho final da contenda com o Bayern. A minha preocupação era que não fossem demasiadamente massacrados para não virem traumatizados para o jogo com o  Benfica.
Porém aconteceu, vamos ver se as cicatrizes morais irão sarar em cinco dias.
Por vezes um orgulho ferido, redobra as forças físicas. É só esperarmos para ver.  

domingo, 19 de abril de 2015

O empecilho do avião da SATA



No próximo fim de semana, a convite de um casal amigo, amizade começada, feita e alicerçada em anteriores viagens, vou voltar a terras açoreanas, desta vez a S. Miguel não só para reapreciar as belezas naturais da terra mas principalmente para confraternizar, dialogar e aprender com o know-how, savoir-fair ou até mesmo, mais pomposamente dito, conhecimento processual, tudo sinónimos segundo li  na Wikipédia,  do meu Augusto e desfrutar da simpatia da sua esposa Judite.
Até aqui, tudo numa boa, só que a FPF resolveu marcar a realização do jogo  do Benfica-Porto precisamente para o dia e hora em que estarei no "empecilho do avião" da SATA, de regresso a terras nortenhas. Já imagino as minhas unhas irem ser todas consumidas durante o voo e mal aterre no aeroporto irei a correr perguntar ao primeiro "portuguesinho desportista da Silva" que encontrar, qual o resultado do jogo do ano. 
Se os homens da "douane" me virem tão aflito ainda me mandarão para quarentena e esventrar-me-ão as malas, de tão nervoso e esquisito me toparem.
Será que um cachecol portista é considerado "objeto nom grata"? Se calhar é melhor não o levar, não vá encontrar um duaneiro benfiquista , pela frente!

sábado, 18 de abril de 2015

Hoje... já pequei


Hoje, tal como nos outros dias, mal  ingiro o almoço tenho logo à perna o Blakkk que não me larga mais, esperando pela saída da tarde.
E lá vamos nós.
Entrados no jardim, deparamos com duas freiras sentadas num dos bancos, conversando e  gozando ao mesmo tempo, duns laivos de sol neste principio de tarde, tipicamente primaveril(ora faz sol, ora faz caretas, ora chovisca, ora faz frio e logo calor). 
O Blakkk, começou por dar uma mija nuns arbustos, depois procurou a melhor posição para repetir o ato junto a umas flores do dito banco, esgadanhando logo a seguir a relva com as patas traseiras, emitindo ao mesmo tempo o seu rosnar característico de macho latino (as)sumido.
Ao passarmos pelas senhoras freiras, uma delas, diz-me em tom catequista - Oh senhor, cuidado que eu tenho muito medo de cães. Ao que eu respondi logo de supetão - e eu de cadelas, senhora madre! Continuando sempre o nosso passeio, ainda  ouvi umas cristalinas gargalhadas dadas pela  segunda freira. Não sei como aceitou o meu dito a primeira freira mas, juro por tudo quanto é sagrado, que não era para ofender a "serva de Cristo".
Pequei no entanto, porque na verdade não tenho medo de cadelas. 
Se mentir é pecado, eu pequei. 
Este Blakkk mete-me em cada uma!

Na vida do Blakkk nem tudo são rosas





No dia 3 deste mês, sexta-feira santa(feriado nacional) quando íamos a caminho do jardim Soares dos Reis, o Blakkk foi atacado no passeio, por um cão corpulento, por trás, à sucapa. 
Estava, naquele preciso momento a ser apaparicado, não eu, mas o cão, por uma menina que trabalha numa sapataria da zona, e aconteceu o tremendo reboliço, com o Blakkk a gemer por todos os lados e feitios. Eu, ensarilhado pela trela, tentava agarrar o agressor pela sua coleira mas com o seu peso e os meus puxões, desprendeu-se a dita e ainda tive que o suster e encaixá-la. Finalmente lá o consegui dominar, acalmar e encaminhei-o para o outro lado da rua.A senhora que me ajudou a separá-los ainda ficou ferida num dedo, supostamente mordido pelo meu, em sinal de desconsolo.  Com ele ao colo, todo dorido,  consegui descobrir onde morava o cão agressor(ali mesmo a uns 20 metros).  Questionei a senhora/dona que estava de robe, à porta do seu prédio, do porquê daquele cão andar solto e sem açaime. Fui maltratado verbalmente e ameaçado fisicamente( ai estas minhas gentes do norte). Disse-lhe, em voz de raiva contida, civicamente, que o iria levar ao veterinário e virei-lhe costas, deixando-a a vociferar.Fui buscar o meu carro e dirigi-me ao hospital veterinário de Santa Marinha(sempre aberto 24 horas), em frente à Macro.
Aí, apesar de ser uma urgência, o doutor começou por me perguntar se eu já lá tinha ficha. Respondi que não e encaminhou-me para o balcão, onde, eu, pacientemente, com o cão sempre ao colo, lá ditei para o computas ,os dados que achou prementes/pertinentes.
Só depois(oh vil metal) me encaminhou para a marquesa e perguntou o que se tinha passado. Expliquei-lhe. Procurou  ferradelas e possível sangue. Não detetou qualquer perfuração da pele. Auscultou-o, pesou-o e meteu-lhe o termómetro no traseiro. Disse-me que a sua temperatura estava normal. Fiquei mais descansado. Receitou-lhe dois géneros de comprimidos, uns contra as dores e outros para possíveis infeções. Mandar-me-ia o relatório, via email, caso eu precisasse dele para futuras queixas a quem de direito.
Paguei 65,50 € e bom dia, as melhoras, que vou aviar outro paciente canino.
Mais tarde, passados uns dias, vim descobrindo as feridas das mordidelas(nenhuma detetada pelo profissional) no corpo do Blakkk. Uma delas, mesmo por baixo da sua coleira, era mesmo funda, com carne ao dependuro. Com betadine as feridas foram sarando e presentemente as crostas já estão a sair, sinal de que está a sarar tudo bem.
Porém, a partir daquela data, aqui na cidade, quando o levo à rua,  anda sempre receoso de tudo e de todos, olhando a cada passo para trás  e, então quando depara com a dita menina da sapataria(que se davam tão bem) aí é que tenta fugir mesmo a sete pés. Associou a menina ao ataque e vê-se que ficou traumatizado. Até quando? Só o tempo o dirá. 
Durante a nossa estadia(entretanto) em Trás-os-Montes, nunca lhe detetei qualquer trauma ou receio de conviver com as pessoas e cães da aldeia.
Fiz uma carta com o relatório e despesas tidas com tudo isto e meti na caixa do correio da senhora/dona. Os 65,50€ foram depositados, dois dias depois, na minha conta bancária e com uma troca de emails(mais ou menos civicamente caninos) dei por terminada aquela desventura do Blakkk. 
Vim a descobrir que o outro cão era pretendente a"Alfa". Presumo que o meu seja "Beta", na hierarquia canina. Eu, devo ser "Gama", na hierarquia humana. Sou constantemente "GAMADO" pelo Estado português! 

    

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Nodi, o vadio

















Neste período da Páscoa apareceu, lá pela aldeia, um cão, sem coleira, cheio de carraças e que algumas aldeãs, com pena, lhe iam dando de comer. 
Nos poucos dias que lá estive, ele e o meu Blakkk tornaram-se inseparáveis, tanto nas brincadeiras como nas nossas caminhadas pelos montes fora. Acabei por lhe fazer uma camita à entrada da minha porta e deixar-lhe, às refeições, um pouco de ração misturada com restos de comida. Todos os dias, ao abrir a porta para pôr o Blakkk a fazer as suas necessidades, lá estava ele, todo enroladinho a saborear a sua caminha e logo todo prasenteiro para nos acompanhar nas nossas "peregrinações". 
Nunca mais nos largou. Durante todos os dias que lá estivemos, deitava-se em frente à nossa casa e de lá não saía, sempre à espera de novidades nossas. Quando ia a Carrazedo fazer as compras diárias ele corria que nem um louco, atrás do nosso carro, até não poder mais. Isso aconteceu sempre que nos via sair de carro. No dia da partida, ao deparar com o Blakkk virado para a traseira da nossa viatura, a ladrar compulsivamente para a silhueta que corria desabridamente e que pouco a pouco ia desaparecendo no horizonte, foi de me fazer vir as lágrimas aos olhos. Se eu tivesse, aqui na cidade, outras possibilidades de espaço, tê-lo-ia adotado. Mas será que ele se daria a viver num apartamento e a ficar meio automatizado com as horas de sair à rua, comer e dormir? Creio que seria muito traumatizante para ele.Por vezes, vale mais ter poucas subsistências mas ser livre, do que ficar meio embrutecido com a vida de cão citadino. Pedi, antes de vir embora, a uma familiar minha que tratasse dele o melhor possível e lhe comprasse o desparasitante contra as carraças e pulgas. Ficou também com sacas de ração para lhe ir dando quando ele por lá aparecesse.
Espero ver os dias passarem depressa até Maio, mês em que lá tenciono voltar para mais uma temporada de "ar puro". Como estará o Nodi, nome que lhe pus e que ele já começava a associar-se?
Afinal, também eu estou em "pulgas", para o voltar a ver. 

B. em período de Paz(coa)









Pois é, este Blakkk para onde quer que vá, leva consigo as suas traquinices e o que acontece são mais casos hilariantes.
Desta vez, fomos passar o período da Páscoa a uma aldeia em Trás-os-Montes e claro...liberdade a rodos e asneiras a condizer.
Lá na aldeia há uma fonte conotada com alguns milagres, atribuídas às suas águas. Através de rezas e voltas à capela e com uma lavagem do corpo (normalmente crianças) a verdade é que se não pioram, normalmente... melhoram. Enfim em crenças e fé não me meto e respeito quem as tem.
Estava eu, mais uns familiares, a ver as obras de restauração e melhoramentos na ligação da capela da aldeia à "fonte do engaranho"(milagreira), quando o Blakkk espreitou para o tanque(antigo lavadoiro coletivo) cheio de água, que fica mesmo ao lado dessa fonte e, enganado pelo seu aspeto, cheio de limos verdes, pois agora já ninguém precisa de lá ir lavar roupa(suja) não esteve com meias medidas e catrapuz que vou lá para dentro explorar aqueles "verdinhos" com um aspeto delicioso. Perante a aflição da minha mulher  vemos o "menino" a mergulhar, profundamente, naquelas águas e vir à superfície completamente esverdeado e com um esgar de inocente/aflito, lá nadou(automaticamente) batendo com as suas patitas dianteiras até à berma do lavadoiro onde eu já o esperava, preparado para o içar( só por um dedo meu) pela coleira, porque tudo o resto era V.V.(verde viscoso). Claro que depois lá nos presenteou com os salpicos saídos das abanadelas do seu corpo. A solução foi dar-lhe uma banhoca(na banheira em casa) com o seu champô  e não fosse constipar-se, secado com toalhas e arrematado com secador(calor morninho) e escovado minuciosamente.
Eu... fui a seguir.  

terça-feira, 14 de abril de 2015

MUUUUU


     A Madre Superiora de uma congregação irlandesa, com seus 98     anos, estava em seu leito de morte.
As monjas  estavam à sua volta, tentando tornar cómoda sua última viagem.
Deram-lhe leite quentinho, bebeu um gole e não quis mais.
Uma monja levou para a cozinha o copo de leite. Nesse momento recordou- se que havia na despensa uma garrafa de whisky irlandês que lhes haviam dado para o Natal, e pôs uma boa dose no leite.
Voltou ao leito da superiora e aproximou o copo da boca.
A superiora bebeu um golinho, depois outro e antes de que se dessem conta, tomou até a última gota.
As monjas disseram 
 "Madre, dê-nos uma última palavra de sabedoria antes de morrer"
Com um último esforço, levantou-se um pouco e lhes disse:

 "Não vendam essa vaca".

quinta-feira, 2 de abril de 2015

ALGO, AINDA LIVRE DE IMPOSTOS... HUMOR


DOIS ALENTEJANOS e a La redoute ...
 
Dois alentejanos pasmam-se a folhear o catálogo da La redoute
- O compadre Toino já viu estas gajas tão boazonas?
- E mais baratas que as gajas que andam no engati lá na estrada.
- A este preço tenho vontade de mandar vir uma ou duas ...
- Força compadre Manéli.
Quinze dias depois os compadres encontram-se de novo.
- Então compadre Manéli ?... Tem notícias das gajas do livro?
- Já não devem tardari. As roupas já chegaram !...