sexta-feira, 31 de outubro de 2014

B. COM PESADELOS


Esta madrugada B. acordou-me com uns latidos, nada habitual nele. Presumo que deve ter tido algum pesadelo ao fazer o feedback de tudo por que tinha passado no dia anterior. Ele de manhã, tinha ido comigo a pé(quatro patas) desde a nossa casa em Gaia, até perto do Marquês no Porto e voltou da mesma forma. Quando pensava que ia recuperar as forças da parte da tarde, equivocou-se porque levei-o para a praia, e lá já se sabe as energias que costuma deixar. Conclusão, deve ter chegado exausto e, quando adormeceu, deve ter pensado que era mentira. Mas hoje, já está pronto para mais umas "milhas".
Ai dele, ai de mim!

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

BLAKKK EM APUROS




Ontem foi dia de pôr as vacinas do cão em dia e, como tal, fomos ao veterinário neste caso veterinária e pasme-se, ao fim de 15 meses de convivência mútua, só agora descobriu que os testículos do Blakkk, não estavam no sítio certo(bolsa escrotal). Aconselhou-me fazer a sua castração pois, nestes casos, há mais probabilidades de se desenvolver um tumor por volta dos 5 a 7 anos. 
Pois, e garante-me que ele fica com a mesma vivacidade e elegância que tem agora? A resposta foi...NÃO.
Fiquei com o dilema, ser ou não ser...castrado.
Por um lado a sua saúde, por outro eu ficar com um Blakkk pachorrento a engordar mandando-me a mim fazer as nossas passeatas e aventuras sozinho.
Bem me dizia a minha mulher que para o terem deixado abandonado à nascença, tinha que ter algum defeito de fabrico!
Decisão...precisa-se.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

PRAIA EM FINS DE OUTUBRO





O Verão, pode não ter sido muito famoso, climatéricamente falando, mas este Outono está a sair muito quentinho.
Ontem, eu e o Blakkk visitámos a praia e estava uma delicia. Até a água do mar estava convidativa...para molhar os pézinhos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

BLAKKK, NA APANHA DAS CASTANHAS



Um dia do Blakkk, nesta última semana em Trás-os-Montes, foi mais ou menos isto:
Acordar às 07,30h, tomar pequeno almoço( a meias com o dono) à pressa e arrancar pelo monte acima a tempo de apanhar os primeiros raios de sol a beijar as casas da aldeia.
Regressar à aldeia por volta das 09,30h. Acariciar a dona que entretanto se levantou e, ficar a apreciar os arranjos que o seu dono tem para fazer, lá por casa. Entretanto vai brincando, na rua, desfazendo uma castanha ou uma noz, isto quando não é visitado por amigos de quatro patas e que se dão à pachorra de brincar ao mais forte e mais ágil com ele. 
Por volta das 11,30h, acompanha-nos numa ida a Carrazedo, para  comprar mantimentos,  jornais diários e o almoço, numa das churrasqueiras da vila.
Regressado e bem comido(meia de ração com meia de sobras do prato do dia) há que deixar os donos verem o telejornal. 
Depois da dona ter tomado o seu cafézinho da praxe, no café ao lado e, o dono ter dado uma vista de olhos aos jornais, refastelado numa poltrona, estrategicamente situada na "marquise"(muito fino) da casa, é hora de dar um salto até ao "RIO" que, estranhamente, nesta altura do ano corre bem forte(para riacho que é). De registar a existência de uma ponte de pedra, antiquíssima, do tempo dos romanos e, farejando por ali e por acolá lá volta ao povoado, para o lanche da ordem.
Por volta das 17,30h, há uma segunda peregrinação  ao "PINOUCO" e, de seguida, fazer o retorno do percurso, a tempo de "ajudar" a desbaratar algumas castanhas.
O jantar será servido por volta das 20,00h e, mal o telejornal acabe, estará na hora da  última saída, pelas imediações, para umas últimas mijitas do dia.
Por fim, faz-nos companhia, esticado no sofá, fazendo de conta que vê a TV, até às 23,30 - 24,00h e já dali não sai. Toca a dormir até às 07,00h do dia seguinte, altura que invariavelmente decide ir acordar o seu escravo(EU) à cama, tocando com uma patita na borda da cama, esperando que  reaja ao seu chamamento para começar com a sua bajulação costumeira, preparando-me, psicologicamente, para mais um dia de pura aventura transmontana.  

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

SIMPLES E EFICAZ


Estamos na altura do ano em que os castanheiros abrem os seus ouriços e deixam cair a castanha. Parte daquele castanheiro, ao fundo da imagem, cresceu para o caminho, ainda por cima com leve inclinação o que faz com que as castanhas rebolem e possam ser esmagadas por carros ou altruisticamente apanhadas por estranhos para evitarem tal destino! Mas não há nada como a imaginação criadora do ser humano para resolver com simplicidade e grande eficácia o problema. Giestas amassadas e deitadinhas umas a seguir às outras e temos um muro feito à maneira, evitando esse desperdício. As castanhinhas vão-se depositando junto às giestas e é só ensacar. Simples e eficaz.  

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

FOTOGRAFIAS(AVULSAS)





Ainda fotografias(avulsas) da minha última "saída precária".
A primeira e também as outras duas, foram-me enviadas por uma amiga de viagem(F.S.) que não me perdoou aquela pose, algures em terras da nascença de Napoleão, Ajaccio na Córsega.
A segunda, tirada no ferry que nos levou de Bonifácio na Córsega a Santa Teresa na Sardenha, mostra-nos refasteladamente sentados nos "maples" do barco, acompanhados de um casal que vinha integrado no grupo e com quem trocámos alguns minutos de agradável cavaqueira.
A terceira, tirada em Ajaccio, de dentro de um autocarro turístico, semi-descapotável e que, por mera coincidência, A.S. entrou no mesmo autocarro, que nós tínhamos "ocupado", não resistindo a  tirar este instantâneo.

DEMOROU MAS ACABOU



Demorou, quase três anos, a acabar de pintar as paredes interiores da casa da aldeia, mas consegui!
Claro que as primeiras que foram pintadas, hoje, já precisariam de uma outra demão mas creio que este artista começa a ficar enferrujado e provavelmente ficará para "quem vier atrás que feche a porta". 
Quase que era digno de ser cortada uma fita(azul) e aberto uma garrafa da pinga da região e, já agora, acompanhado de uma fatia(bem avantajada) do folar(especial) do padeiro da Argeriz.

DIAS...MARCANTES


Um dos  acontecimentos mais relevantes, passados nesta última semana,  foram eu ter avistado a uma distância de 50 metros (mais ou menos), uma bonita raposa que se dirigia, provavelmente,  para as capoeiras da aldeia. Eu, mais o Blakkk estávamos em cima de uma fraga contemplando a aldeia e arredores ao mesmo tempo que nos deliciávamos com os sons da natureza quando vi um movimento à minha esquerda. Olhei e deparei com aquela linda criatura. O cão não a viu nem sentiu. O vento estava a soprar pelas minhas costas, paralelamente ao percurso da raposa e ela também não nos "topou". 
Tinha a máquina fotográfica presa ao cinto das calças e tentei tirá-la o mais rapidamente possível mas ao mesmo tempo sem movimentos bruscos. Pensei que talvez ela me desse tempo para a filmar. Foi o meu erro. Procurar o sítio na máquina onde carregar para a filmar e fazer um zoom jeitoso, deitou tudo a perder. Ao fazer o zoom, filmei foram as copas das árvores. Quando a tentei focar, já tinha dado uns passos para trás e descido por entre dois montículos com densa vegetação. Nunca mais a vi. Fiquei desolado. Tinha uma cauda felpuda muito linda. Belo exemplar.
Um segundo acontecimento passou-se junto ao tanque da aldeia onde as aldeãs ainda lavam muita  roupa. 
Eu estava entretido a fotografar umas obras de melhoramento junto à famosa "fonte do engaranho" quando uma miúda da aldeia, a única que existe no povoado, e que estava agarrada a um dos pilares desse tanque, a ver-me fotografar, grita: o cão caiu ao tanque! Olhei, e vi o Blakkk dentro do tanque com as patas dianteiras pousadas numa das pedras de lavar, só com a cabeça de fora, com os olhos esbugalhados, a tentar subir, "aflitinho da Silva". 
Claro que nem me lembrei de o fotografar naquela situação/aflição. 
Tinha saltado, para a parte de cima das pedras de lavar, só que não sabia, porque não as podia ver, que eram em plano inclinado e molhadas, logo escorregadias. Resultado, mergulho para a "piscina". 
Agarrei-o pela coleira e, num ápice, levantei aqueles oito quilos com mais o peso de uns decilitros daquela água ensaboada. 
Sentindo-se em terra, rebolou-se todo, esfregou o focinho na areia das obras, subiu as escadas correndo que nem um desalmado até à capela, e voltou até mim, sacudindo-se todo, esperrichando gotas de águas em todas as direções e saltando para as minhas calças como que a querer dizer"obrigado, mas desta já me safei". Lá tive que o encaminhar até casa onde com uma toalha e um secador o "reciclei".
Com ele e comigo, todos os dias são...marcantes!

domingo, 12 de outubro de 2014

PEREIRO NO OUTONO


Alguns pormenores captados esta semana, durante as minhas "peregrinações" com o Blakkk, desde a aldeia (Pereiro) até ao cimo do Pinouco(marco geodésico).

sábado, 4 de outubro de 2014

OUTRO APANHADO



Rezando virado para Meca. Foi  caso único. Não vi mais ninguém fazendo as orações das cinco da tarde.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

APANHADOS





Quando se tem o hábito, em viagem, de estar sempre preparado com a máquina fotográfica, por vezes apanham-se coisas estranhas.
Desta vez, em Cagliari ao passar de autocarro vi, por entre umas arcadas, um senhor com algo a expor e resolvi fotografá-lo.
Mais tarde, terminada a viagem e já a saborear em casa os "bonecos" tirados, descobri que o senhor estava a fazer um peditório com uns gatos deitados num pequeno tabuleiro. Fiquei curioso e resolvi ampliá-la um pouco.
Descobri então o porquê daquela exposição/peditório.
Estavam lá também uns pequenos ratinhos à beira dos gatos e presumo que deviam de se dar todos às mil maravilhas.
Isto, claro, até ao dia em que o peditório não der para comprar ração para gatos e queijo para ratos!  

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

ARTE








Um pouco por todo o lado aparecem, por vezes, exemplos de pinturas em muros ou paredes que pela sua beleza e espontaneidade nos surpreendem. Estas quatro fotografias, tiradas por mim, por terras Corsas e Sardas podem-me ajudar a mostrá-lo. 
A primeira, foi tirada através da janela do autocarro, em andamento , ao passar por uma desconhecida aldeola. Só para admirar esta pintura tinha valido a pena parar "por dois minutos".
A segunda, encontrei-a em frente a uma igreja que tinha acabado de visitar. Parece mesmo uma anciã à janela. Olhei, duas vezes, para ver se era  "ao vivo" ou não.
A terceira, foi tirada quando calcorreava a pé uma rua de uma cidade Corsa. Olhei através de uma porta que, por acaso, uma  senhora  idosa estava a abrir e  deparei com aqueles desenhos pintados na sua parede. Pedi autorização para tirar o "boneco" e num ápice apontei a máquina e "já está".
A quarta, mais simples, mas estrategicamente colocada, atrai a atenção e não deixa de enriquecer o muro. 
São "coisas" deste género que tornam as viagens preciosas.