quarta-feira, 30 de agosto de 2017

saldos futebolísticos


Estamos nos últimos dias para troca e baldroca de jogadores de futebol. Pelo menos, terminará neste fim do mês o prazo nos países cujos clubes mais nos podem comprar do melhor que temos e para repor essas falhas os nossos clubes irão tentar encontrar outros com pretensões a estrelas. É a lei dos mais apetrechados, monetariamente falando, e nada os fará parar. Para os crentes...oremos!
Passados estes dois últimos dias e recomeçado o campeonato, é só uma questão de tempo para ver até que jornada o Porto se aguentará invicto. Os abutres aguardam ansiosamente a primeira argolada do dragão. Oxalá esperem ...sentados!

da Régua... ao Pinhão




Foi neste barco, o Pirata Azul, que fiz o percurso Régua - Pinhão, subindo o Douro, na companhia dos meus amigos...do Carvalho, George Clooney e Julie Andrews. Do Carvalho porque este casal fazia parte do clã Carvalho que se fizeram representar por 104 elementos naquele encontro anual familiar. Atribuir os pseudónimos de George e Julie aos meus amigos Augusto e Judite é, simplesmente, da minha parte querer colocá-los no patamar da amizade que eles bem merecem...no top. 
Claro que eu não podia deixar de levar uma máquina fotográfica, amparada, não fosse o diabo tecê-las, pelo meu inseparável telemóvel que também não é peco(modéstia à parte, hi,hi,hi) em sacar bons esquetes. Daí ter captado, casualmente, aquele pormenor do estado da sola do sapato, de um insigne figurante, com um grande rombo, que já devia dar passagem  de ar, desde a linha de água à casa das máquinas, daquele "vitorino". Estou certo, que aquela relíquia teria o estatuto de acompanhante "ad eternum" para o seu dono. Só podia!!!


terça-feira, 29 de agosto de 2017

E lá vai ...um



Pois é, o tempo passa e quando se dá por ele, já a minha neta Eva fez o seu primeiro aniversário. 
Mas não é, por acaso, por esse motivo que coloco a foto com o bolo da aniversariante. Quero falar do próprio bolo. Esse bolo NÃO era um bolo qualquer. Esse bolo foi comprado numa confeitaria famosa, "Os Paivas", na cidade do Porto, lá para os lados da Foz. A sua textura e sabor eram mesmo cinco estrelas. Quem o foi buscar, em automóvel próprio, foi um casal de primos, que fizeram parte do convívio/confraternização do ato da minha neta. Só que era dia de festejos de S. Bartolomeu( diabo à solta), lá para aqueles lados, com procissão, festas, multidão, banhos no mar com pessoas em vestes de papel e tudo. Resultado, foi um cabo dos trabalhos, dito pelos meus primos,  para esse bolo ser resgatado, no meio de todo aquele aparato religioso. O almoço, aprazado para as 13 horas começou quase a horas de lanche e a minha neta teve de meter uma folga no horário do seu sono para poder estar reguileira na altura do desembrulhar dos presentes. O prazer de rasgar aqueles papéis tão folclóricos e atraentes que envolviam os ditos "recuerdos", foi deveras marcante. Quando teve de rasgar o do presente do avô então quase que desapareceu por baixo dele tal era a diferença de tamanhos criança/brinquedo. Mas lá se desembaraçou e pôde começar a brincar com todos aqueles novos pólos de interesse. Mas o motivo desta escrita não era a minha neta mas sim o famoso bolo de aniversário. Se fosse para escrever sobre a minha neta, estaria de certo já na quinta página com tendência para nunca mais ter fim. 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

CABECINHA PENSADORA


Por vezes, o acaso e a dita imaginação  criadora proporcionam fotos interessantes e pensamentos hilariantes. Esta fotografia é, aparentemente, sobre um simples prato de comida e, já agora, direi que foi tirada a bordo de um barco turístico que me levou, neste sábado, de Peso da Régua ao Pinhão. O interessante é que o prato que me foi atribuído ficou meio à sombra e meio ao sol, tipo quente e frio. Claro que(!!!) fiquei indeciso porque não sabia se havia de começar pelos frios ou pelos quentes. Pelas regras do "como comer à mesa", pelo menos quando em frente a outros semelhantes, deveria começar pelos frios mas o meu apetite estava ora virado para os frios ora virado para os quentes. Como me desenrascar sem infringir as boas maneiras? Foi simples! Se o bocado que eu catrapiscava,  estava na zona do sol, rodava o prato de modo a condizer a garfada com a parte sombra e, ala que se faz tarde. A seguir, se a garfada eleita pelo meu apetite, fosse por algo que tinha estado do lado da sombra mas que agora  estava no lado do sol, lá vinha outra rotação ao prato e assim foi, sucessivamente feito, até ao fim do repasto. Digam-me lá se não sou de boas etiquetas!!! 

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Festas Senhora da Agonia - Viana do Castelo
















Decorreram entre 17 e 20 deste mês de Agosto as festas em honra da Senhora da Agonia em Viana do Castelo, a rainha das romarias. Assisti, no dia 19, ao seu cortejo Histórico-Etnográfico e fiquei impressionado com a sua grandeza e qualidade.De destacar as atuações de gigantones e cabeçudos, que no decurso da romaria mostraram a sua arte( a iniciativa juntou mais de 200 tocadores de bombos e duas dezenas de figuras). Um dos seus pontos altos foi a passagem das Mordomas, caracterizadas por levarem ao seu pescoço peças de ouro  em filigrana, de rara beleza e de valor incalculável. Um regalo para os olhos...e para famílias com carteiras bem recheadas! 

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Respirar liberdade



Na subida para o "pinouco", normalmente quem chega lá primeiro são o Blakkk e o Nodi. É uma questão de...idades! Nem sempre me sento em primeiro lugar no marco geodésico. Por vezes visito primeiro a "banheira", umas fragas ao lado deste. Para evitar desperdício de energias, o Blakkk mesmo antes de chegar ao cimo, costuma olhar para trás para eu lhe dar a indicação, com uma das minhas mãos, qual a direção a tomar. Desta vez, e vê-se na fotografia, apontei para a "banheira" e ele querendo receber em primeiro lugar o biscoito recompensador do esforço despendido,  esgueirou-se por entre as giestas e saltando os últimos obstáculos lá se empoleirou todo prazenteiro mas com a sua língua bem de fora, sinal de que não fora pêra doce, aquela escalada matinal. Devido aos incêndios que tinham fustigado em parte aquele monte, tínhamos feito a subida por novos caminhos, todos cheios de cinzas e restos de madeira carbonizada. As minhas botas e as patas deles afundavam-se em vários centímetros de poeira acinzentada. Como ele é baixo, mais dificuldades teve que enfrentar e principalmente de respirar, daí a sua língua de palmo e meio. Mas para ele todo o esforço vale a pena para poder correr e saltar à vontade sem ter que se preocupar com o trânsito citadino. Viver no meio da natureza, fora da civilização, dá-lhe uma energia e uma alegria desmesurada. Até ao dono!

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A burra da sra Tina


Não é uma "avis rara" mas sim um Equus asinus fêmea, vulgarmente conhecida por burra, único exemplar que ainda vive e trabalha nas lides do campo sob as ordens da sra Tina, uma senhora já com os seus 90 anos, não direi rija que nem um pêro mas com saúde suficiente para ainda se entreter a cultivar as suas leiras e dar que fazer à sua velhinha burra. Conheço a sra Tina desde que me lembro de vir passar as férias grandes ainda eu era um jovem adolescente. Já se passaram umas boas dezenas de anos. Tenho um grande apreço por essa senhora e sempre que a encontro não me esqueço de lhe perguntar: Como vai a burra da sra Tina? Como já me conhece de ginjeira e sabe que eu sou brincalhão, não se descose e responde-me com a sua normal delicadeza: A burra continua assim assim, muito obrigado pela sua atenção! Qualquer dia...

domingo, 13 de agosto de 2017

Descanso do guerreiro

O mês de Agosto, na minha aldeia é muito frequentado pelos que por uma razão ou outra abalaram para outras paragens à procura da sua sobrevivência monetária. Assim, não é de estranhar o seu aumento populacional.  Procuram o largo junto ao único café da aldeia para pôr em dia todos os assuntos importantes do ano. O meu azar é ter a minha casa pegada ao café. Fazer uma sesta é impossível tal é a algazarra que de lá se ouve. Dormir antes das tantas da manhã só em sonhos. Ontem, quando vi que ia ter mais uma atividade noturna, não resisti a fazer uma retirada estratégica e regressar à quietude do meu andarzinho  na cidade. Talvez se montar uma tenda no cimo do monte junto ao meu lugar predileto...o pinouco, consiga adormecer no meio do silêncio.

Mariquices










Já me tinha apercebido que o Nodi é sensível a determinados ruídos.
Por exemplo, o simples abrir de uma lata de coca-cola provoca-lhe um movimento de desconfiança pondo-o de sobreaviso.
Agora a sua  reação ao ribombar de uns foguetes que estavam a ser lançados de uma aldeia vizinha, lá para os lados de Paradela, a assinalar, presumo, o início de uma procissão acompanhada de charanga filarmónica, é que foi novidade. Estava eu sentado em cima de umas fragas a  absorver toda aquela beleza paisagística quando começam os rebentamentos e, ato contínuo, o Nodi salta para o meu colo, gemendo cheio de medo dando a entender querer afastar-se dali o mais depressa possível.
Que desse às de Vila-Diogo, compreenderia, agora saltar-me para o colo, aquele cão tão senhor do seu nariz, é que me deixou perplexo. Aliás não só a mim como ao Blakkk que estava ao meu lado a observar toda aquela faixa transmontana e que olhou para ele, de lado, como que a pensar "mas que maricas...meu".

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

De PPP em PPP


Por gentileza do meu amigo Augustus Flaviae, saltei de  uma PPP (Parceria Público-Privada), para uma outra PPP, a de ( Primus Pinouco-Pereiro)!
A propósito de um encontro familiar, o meu amigo Augustus, aguçando o seu engenho e arte,  resolveu "promover-me" a primo afastado(não confundir com primo abastado), da família Carvalhos. Ligação familiar por parte da sua esposa Juditius, transmontana de gema, da zona de Vassal e Rebordelo, tudo perto de Valpaços. Como eu tenho familiares e algum património nessa  região(aldeia do Pereiro), freguesia da Argeriz e gostar de me deleitar com as paisagens   do cimo de um monte com um marco geodésico(Pinouco)  serei o "Primus do Pinouco no Pereiro". Não confundir, por favor, pinouco com penico, se bem que por vezes...
Tudo isto, trocando por miúdos, para que possa, meio penetra, desfrutar do convívio do "XXV encontro dos Carvalhos".
Começaremos por ir de  comboio turístico até à Régua, com vidros de janela... não fumados(espero) e de lá partiremos,  rio Douro acima, até ao Pinhão. Regressaremos da mesma maneira à Régua onde nos espera o comboio que nos trará até São Bento.
Prevejo  um dia de bom convívio, aventura e belos motivos   fotográficos.
Quem não gostará muito desta "escapadinha" será o meu rafeiro Blakkk que ficará sozinho em casa, a ração e água, durante grande parte do dia. Será um dia de folga dado pelo cão ao seu escravo "dono".
Para ver brochura do evento clique neste link: XXV ENCONTRO DOS CARVALHOS