quarta-feira, 25 de novembro de 2020

PRODUÇÃO CASEIRA

 


Estas nozes, parte da produção das minhas três nogueiras plantadas há 4 anos, são a prova de que quem planta acaba por colher. O seu aspeto não é muito "airoso" porque, apesar de terem sido mergulhadas em água,  precisavam de ser escovadas. No entanto, como é para consumo próprio, abdico desses requintes e passo à fase de descasque, ficando prontas a serem consumidas durante os próximos meses de inverno. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

ORGULHO, MINHA PRODUÇÃO

 


Pois é, quem semeia acaba por colher. Estas amêndoas foram colhidas de amendoeiras plantadas há 3 anos. Para o ano, a produção vai começar a aumentar e muito. As nogueiras já deram um ar da sua graça. Assim se desenvolvessem os castanheiros com as mesmas idades. A verdade é que também me deram um balde de Judias. Há que esperar e não desesperar.

sábado, 14 de novembro de 2020

DIÓÓÓSPIROS MAÇÃ

 


Se não punha o acento no Ó, este fruto podia fazer birra e sair azedo. Dióspiro tem acento, pois.  O seu a seu dono. A pressa de escrever em computador provoca,  por vezes, estes lapsos. 

Mudando de assunto, divagarei um pouco sobre um "produto" que procurarei nas padarias/ cafetarias/ pastelarias em Carrazedo de Montenegro que serão, sem dúvida, as Bolas de Berlim com sabor a castanha. Serão confecionadas só na época da apanha da castanha? Vou estar atento. Não sei também como  assentarão no estômago  ao serem acompanhadas, por exemplo, por uma JUDIA,  cerveja artesanal lá da zona. Esta cerveja já a comprei, creio no ano passado, mas não a provei. Foi para oferecer a alguém que tem a mania de dar os seus "bitaites" sobre cervejas artesanais, no Youtube. Um bom chá, para mim, seria o ideal. Haverá algum, já agora, com sabor a castanha? 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

DIÓSPIRO, bendito fruto

 


Talvez devido ao facto de não ser normal permanecer nesta altura do ano tão a norte, nunca tinha reparado que na minha aldeia transmontana havia, não um mas dois diospireiros. Já tinha encontrado uma árvore dessas em Carrazedo de Montenegro. Na altura achei "curioso" mas longe de pensar que mesmo na minha aldeia eles se davam e  cresciam. Eu, simplesmente adoro-os. Adivinhem qual vai ser a minha próxima "plantação" ! Posso nem vir a ter tempo de saboreá-los mas ... a esperança é a última coisa a morrer, dizem ! Para já a minha imaginação sensorial já está a degustá-los. A variedade aqui captada é o dióspiro maçã vulgarmente conhecida como dióspiro de roer. São de pele mais branca  e duros como uma maçã. A árvore, depois de plantada, demora três anos a crescer o suficiente para começar a dar os seus primeiros frutos. A ver vamos !

terça-feira, 10 de novembro de 2020

CORES OUTONAIS

 


OUTONO, ESTAÇÃO DO ANO  ONDE, EM ALGUMAS ÁRVORES, AS FOLHAS PARECEM CORAR DE VERGONHA ANTES DE SE DESPEDIREM DOS RAMOS QUE AS CRIARAM E CAIREM  POR TERRA.

OS TONS ACASTANHADOS, COM LAIVOS DE VERMELHO E RESTOS DE AMARELO ESVERDEADO, PROPICIAM UMAS IMAGENS MELANCÓLICAS, PREMONITORAS DA SUA DERRADEIRA FASE DE VIDA.  MAS NÃO DEIXAM DE SER  BELÍSSIMAS E DIGNAS DE REGISTOS FOTOGRÁFICOS, COMO FOI ESTE O CASO.   

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Mimar a casa

 


Atendendo ao estado da casa aquele quadro da luz está impecável. É um miminho espetacular !

domingo, 8 de novembro de 2020

Familiares transmontanos

 


Eis dois familiares que ainda dão "cartas" na minha aldeia. Se o condutor do trator ainda é meu primo, pois as nossas avós eram irmãs, o outro, "pendura" no trator, é um ex-emigrante suíço atualmente pastor de um rebanho de ovelhas a tempo inteiro e,  é familiar por "simpatia" pois ele é casado com uma meia-irmã deste meu primo mas, o parentesco não é tão simples assim pois, a meia-irmã foi trazida pelo seu pai(casado com uma prima minha), com dois anos de idade, fruto de "trabalhos" angolanos. A mãe dela era cabo-verdiana(nunca se soube ao certo do seu paradeiro embora tenha havido uma ténue tentativa para ser contactada pela filha) e foi aceite, integrada  e considerada  como todos os outros irmãos. O tratorista é quem toma conta dos meus terrenos e vai-lhes dando alguma utilidade que não lucros ao fim do ano, bem pelo contrário. Mas quem "corre" por gosto não se cansa ... de investir!

sábado, 7 de novembro de 2020

Época da apanha da castanha


 Este ano a castanha transmontana não "caiu" em muita quantidade, saiu um pouco bichosa e não cresceu o normal. O clima assim o ditou. A sua procura não foi muito grande e o preço baixou comparado com os últimos anos. Os problemas do covid 19/ 20/  ... aliados ao aumento de desemprego e falta de meios(pilim) estão no cerne do caso. Mesmo assim,  arranjar-se pessoal para a sua apanha foi mais difícil pois o receio de contágios esteve sempre presente na cabeça de toda a população. A idade populacional nas aldeias transmontanas é muito avançada e qualquer caso de contaminação pode provocar sérias razias. Todo o cuidado é pouco. Apesar de tudo isto, com bicho ou sem bicho, mais cara ou mais barata a castanha é um produto quase como o bacalhau, é pau para toda a colher e é rara a pessoa que as não aprecia. Meia dúzia de castanhas cozidas(molzinhas por causa dos dentes) acompanhadas de uma boa jeropiga é algo divinal ... para mim!

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Cabaças com destino certo

 


Na minha aldeia as cabaças são só aproveitadas para dar de comer aos porcos e outros animais campestres. Estas,  estavam destinadas a servir de alimento ao cavalo do dono delas. Raras são as pessoas que fazem uma boa sopinha, as utilizam na alimentação ou fazem compota. Costumes e hábitos antigos, enraizados. Eu, cá por mim, bem gosto dessa compota.