UM SALTINHO À PRAIA

Nada como aparecer uma tarde com um tempinho  ameno  para  as pessoas e não só, darem uma escapadinha à costa marítima para respirar um pouco de maresia e obrigar a pele do corpo através dos raios solares  a captar a vitamina D bem como ficar com um bronze invernal, capaz de criar inveja a todos os seus conhecidos e conhecidas lá do ginásio da esquina que frequentam. Por falar em ginásio, como está na moda o exercício físico principalmente nestes espaços, foi ver nas esplanadas dos cafés à beira mar plantados, resmas de Stallones e Schwarzeneggers com os dorsos musculados, moldados em mini tshirts elásticas a mostrarem os seus biceps e peitorais bem definidos. Quanto a ELAS era vê-las comerem deleitosamente saladas bem variadas, acompanhadas de coca-colas, zero em açucares, não fossem estragar a protuberância dos seus glúteos mais o ângulo arrebitado dos receptáculos das  suas glândulas mamárias. Todas aquelas suadelas semanais com  exercícios específicos para aquelas determinadas zonas estrategicamente ampliadas, não se compadecem com um bom cozido à portuguesa, uns rojões à moda do Minho ou umas tripas à moda do Porto, regados com um bom tintol. Enfim... 

Na fotografia acima, com nitidez bem fraquinha por sinal, mostra um casal de cães vadios(soltos e sem coleiras), deitados nas dunas a apreciarem a marcha dos humanos no calçadão, a passagem dos barcos contentores lá no horizonte, esperando pacientemente pelo pôr do sol para darem azo aos seus instintos... animalescos, marotices em noite de quase lua cheia!

Pois é

Diz uma parábola judaica que certo dia a mentira e a verdade se encontraram.
A mentira disse para a verdade: 
- Bom dia, dona Verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, não viu nuvens de chuva, vários pássaros cantavam e assim, vendo que realmente era um bom dia, respondeu para a mentira:
- Bom dia, dona mentira.

- Está muito calor hoje, disse a mentira.
E a verdade, vendo que a mentira falava a verdade, relaxou. 
A mentira então convidou a verdade para se banhar no rio. Despiu-se de suas vestes, pulou na água e disse:
-Venha, dona Verdade, a água está uma delícia.

E assim que a verdade, sem duvidar da mentira, tirou as suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água, vestiu-se com as roupas da verdade e foi-se embora.

A verdade, por sua vez, recusou vestir-se com as vestes da mentira e, por não ter do que se envergonhar, saiu nua, a caminhar na rua.

Mas viu que, aos olhos das pessoas, era muito mais fácil aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua.

Blakkk aos beijinhos

Há muitos meses que o Blakkk não ia à praia. Calhou, ontem, ser presenteado com essa ida, não para uma ida a banhos ou para trabalhar o "bronze" mas apanhar "beijinhos", uns caramujos muito especiais que eu, desde pequeno sempre ouvi chamarem-lhes "beijinhos". E apanhámos umas boas dezenas, diga-se de passagem.

Claro que correu que se fartou, para a frente, para trás, para cima e para baixo(só até às pocinhas). Ficou longamente a apreciar a imensidão do mar e o efeito e som das ondas. Correu atrás das gaivotas e outros passarocos que procuravam, junto ao mar, alguns petiscos marítimos. À noite, cansado de tanto correr, já não procurou brincar um pouco comnosco mas sim recuperar forças no aconchego do seu colchão. Já não estava habituado a tanta correria desenfreada. 

Foi boa aquela tarde passada à beira mar. O tempo estava óptimo, nada de nortada e temperatura nuns agradáveis 14 graus centígrados. Para meados de Janeiro, nada mau.

Invasão silenciosa

Silenciosamente as vespas asiáticas, vão matando as nossas laboriosas abelhas e destruindo as suas colmeias  que encontram pelo  caminho. Vão-se aproximando, cada vez mais, do habitat humano por excelência...as cidades, pondo em perigo qualquer pessoa que inadvertidamente se aproxime dos seus ninhos. Um dia, não muito distante, não haverá apicultor que consiga sobreviver tal é a devastação que aquelas assassinas infligem nas sua colmeias. É uma luta séria que se tem de travar com aqueles invasores.

Ai, se eu um dia...

Eu sou meio "pensamentalão" e, por vezes, mesmo sem querer, fico um pouco a meditar na sensibilidade infinita  que alguns poetas e/ou declamadores conseguem colocar nos seus poemas. Ao ouvir o poema de Vinicius de Moraes "Se eu morrer antes de você" declamado por Rolando Boldrin,  ficou-me na memória uma última frase com que o termina e que é mais ou menos assim:

"Um dia, quando eu morrer,  não irei estranhar muito o céu porque ser seu amigo já é pedaço dele".

Amizade...não tem quantidade nem fim, penso eu.

CABECINHA PENSADORA

Porque é que os alentejanos têm sempre uma garrafa vazia no frigorífico?
Para oferecer àqueles que não têm sede.

EVIDENTE

Chega um filho a casa e conta ao pai alentejano:
- Ó pai! Nã sabes o que eu hoje fiz: vim a correr atrás da camioneta e poupei 1€!
- Ó filho! És muito burro! Se tens corrido atrás do táxi poupavas 4€!

POIS

Certa vez, um cumpadre alentejano dá de cara com um aparatoso acidente. Não contendo a curiosidade, pergunta a um polícia que se encontrava no local:
- Então cumpadre, o que é que aconteceu?
- Olhe, tá a ver ali aquele sobreiro?
- Sim estou!
- Pois, é que ele na viu!

Ai , Ai ...

Um  velho fazendeiro  vai ao cinema e o bilheteiro pergunta:

- O que é isso no seu ombro?   

  É o meu galo de estimação, raça "legorn".

- Lamento, senhor, mas não permitimos animais no cinema.

O fazendeiro aparentemente concorda..

Vai ao toalete e enfia o bicho na calça .

Volta, compra o bilhete, entra e senta-se ao lado de duas idosas.

Quando o filme começa, o fazendeiro abre a braguilha para o galo respirar

e o bicho deita o pescoço para fora, todo feliz.

Uma das idosas cochicha para a outra:

- Acho que o fulano aqui do meu lado é um tarado.

- Por quê? - indagou a outra.

- É que o gajo deitou a “coisa” para fora das calças!

- Ah, não te preocupes, na nossa idade  já vimos de tudo.

- Eu também pensava o mesmo, mas é que a “coisa” está a comer as minhas   pipocas!

tá claro

Um alentejano ia de bicicleta e pergunta a outro que avista a descansar debaixo de um sobreiro:
- Cumpadre, para onde vai dar esta estrada?
- Para lado nenhum que ela faz aqui  muita falta!

UPS!!!

Um casal tinha duas filhas lindíssimas.

Decidiram tentar ter um rapaz.

A mulher engravida e nasce um saudável menino, só que muito, muito feio!

O pai estava feliz, mas ao mesmo tempo não compreendia como o miúdo podia ser tão feio...

"Não é possível!! Como é que as nossas filhas são tão lindas e ele veio tão feio??! Tu enganaste-me com outro!!"

Resposta da mulher:

"Não! Juro que desta vez, não!"

TA BEM , TÁ !

Diz um alentejano à mulher:
- Ó Maria, prepara-me uma roupa que eu vou tomar banho!
Vai o homem tomar banho, começa a água a correr e grita:
- Ó Maria, dá-me o champô, porra!
- Ó homem, o champô tá ai, caraças!
- Mas este na me serve porque é para cabelos secos e eu já molhei a cabeça!

Raios UV a mais na cabeça

Um alentejano adormece na praia e quando acorda dá de caras com um Angolano(negro).
- Ó cumpadre, há quanto tempo é que cá está?
- Há dois dias meu amigo! - respondeu o Angolano.
- Porra e eu que era pra ficar quinze dias!

Nem dados!

Um alentejano, com cara de mau, entra numa taberna e grita:
- Alguém quer um par de cornos?
Ninguém responde. Então, diz ele assim:
- Vou-me embora! Já vi que está tudo servido!

Mais " UM " assumido

O filho vira-se para o pai e diz:

- Pai, eu sou gay!

- Não meu filho. Eu é que sou “guei”. Tu és príncipe e a tua mãe é “gainha”.

Blakkk, o papa tudo!

Na consoada, o meu cão Blakkk sentado numa cadeira, à nossa mesa, comeu umas boas lascas de bacalhau servindo-lhe como entrada para o que viria no dia seguinte, na primeira refeição do ano...leitão! É raro dar-lhe um osso para "delapidar" daí não estar habituado às melhores posições corporais para o fazer. Esta vez não foi exceção e depois de andar exitante com ele na boca, pela cozinha e sala de jantar,  sem saber onde o saborear, lá encontrou a ajuda de um tapete anti derrapante que o ajudou bastante. Primeiro tentou de pé, procurando uma boa posição e finalmente deitado, lá conseguiu  os seus intentos. Antes de eu, no fim da refeição, o ter presenteado com o osso, esteve sempre sentado na sua cadeira, impecável, senhorial, esperando pelas minhas dádivas (camarão e bocaditos de carne) mas também com muita atenção ao que a minha neta, do outro lado da mesa, fazia. É que, todos os bocados que a minha neta(com dezasseis meses de idade ) deitava ao chão, ele sempre atento, vivaço e  lampeiro, olhava para mim, pedindo autorização para saltar da cadeira e ir fazer de aspirador a tudo que fosse comestível e estivesse caído. Só lhe faltou, acompanhar-me neste repasto com a boa pinga, oriunda de Trás-os-Montes, que me foi oferecida, por um grandérrimo amigo. Mas bastava de intimidades, comida era comida e pinga era pinga!

OMESSA!!!