quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Blakkk copofónico



Este cão não  deixa de me surpreender. Não é que nesta noite de Natal, dei com ele a lamber o gargalo de uma garrafa de vinho do Porto, que vertia?
Há uns dias atrás, tinha trazido umas quantas garrafas, já muito antigas, de vinho do Porto, que ainda se encontravam no meu andar do Porto. Tinha-as colocado numa mini-garrafeira, na sala de jantar, para o seu néctar ser apreciado em  alturas festivas, como era o caso desta noite. A verdade é que já  faltava uma quantidade apreciável de líquido na dita garrafa, mas o chão em tijoleira, por baixo dela, estava limpinho, aliás mais limpinho do que na zona das demais garrafas. Aquelas lambidelas já deviam durar uns dias. Só o apanhei com a boca na botija porque, entre duas garfadas de bacalhau, deu-me para o "rastrear", não estivesse ele a fazer alguma das suas.  A sua apetência por embrulhos e papelada é já sobejamente conhecida e portanto toda a atenção era pouca. Os presentes, de toda a família e afins, estavam espalhados em magotes, ao redor da lareira e havia que o vigiar, não fosse ele começar a desembrulhá-los  antes de tempo. 
Não é só em casos de meteorologia que há alertas com cores do arco-íris. Aqui em casa, estamos sempre em alerta laranja!    

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