quarta-feira, 14 de junho de 2023

Ai destino, meu destino...

 


Este velho castanheiro, localizado na minha aldeia adotiva em TRÀS - os - MONTES, já serviu  duas gerações, não somente com as suas castanhas mas  também de brincadeiras  no seu tronco.  Nele, quando eu ainda não  passava de um estouvado traquinas, construí uma cabana para brincar aos Tarzans. Naquela altura, ainda não pensava em Janes. Umas cordas pendentes dos seus fortes ramos servia às mil maravilhas, para fazer de lianas. Mais tarde, umas boas dezenas de anos depois, os meus filhos também se serviram dele para viverem as suas aventuras campestres. 

Presentemente, embora já amputado de vários dos seus braços, ainda mostra toda uma pujança que me há de ultrapassar em perseverança e longevidade. As suas castanhas continuam excelentes. Hoje,  já  os braços,  não os dele mas sim os meus, não aguentariam tamanhas violências.

Ai destino, meu destino...



2 comentários:

AAlmeida disse...

Belo postal ilustrado e com texto histórico do Pereiro.
Bem curioso o dito castanheiro e quanto ao autor do texto ainda hoje se lhe admiram o físico e fisinomia do Tarzan.
Mas a Jane foi conquistada!!!

-----------linusdc----- disse...

Há quem diga e pense que o destino à nascensa, está traçado. Pois, a minha Jane "apareceu-me" uma meia dúzia de anos depois, mas ainda a tempo de me desviar de/para outros destinos.
É O DESTINO!!!