sábado, 22 de agosto de 2015

B. filado no naco de presunto


Mesmo pegado à minha "mansão" transmontana está localizado o único café da aldeia, de seu nome "Café Convívio". Claro está que, na altura das férias dos emigrantes e veraneantes de Porto, Lisboa e afins, por volta dos "Agostos", aquele espaço torna-se no lugar predileto para conviver e extravasar todo o stress  de um ano de labuta. Não será de estranhar, portanto, que aconteçam umas patuscadas de vez em quando. Aqui, nesta fotografia, está registada uma delas. O homem de chapéu, à direita da foto, pastor de um dos dois rebanhos existentes na aldeia, resolveu ofertar um presunto inteirinho para todo e qualquer veraneante que por lá estivesse. O acompanhamento do dito foi o vinho tinto da região, ofertado pelo dono do café.
Ora, o Blakkk, como não podia deixar de ser, meteu-se, sub-repticiamente, no meio daquela confraternização e, fazendo-se convidado, esperou pacientemente que um  naco de presunto lhe fosse ofertado. É só ver a atenção com que ele aprecia o degustar do dito, pela sua dona.
A paciência canina não fica nada a dever à propalada paciência chinesa.    

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