quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Ai estes teenagers!



Ser-se guia turístico não é para todos ou todas. Esta guia, que nos guiou durante a visita ao País Basco era assim, assim. Tinha um bom timbre de voz ao microfone, estava quase sempre pronta para  responder às nossas perguntas e acolher solicitações que lhe entravam por um ouvido e saíam pelo outro. Mostrou algumas "verduras" apesar dos seus já 19 anos de profissão. Muito viajada mas pouco amadurecida. A maior verdura foi não se ter guiado pelo andar mais limitado de alguns elementos do nosso grupo. Imprimia um andamento alegre, fogoso, troteante e logo se via o grupo esticar que nem uma pastilha elástica vulgo  chiclete, em boca de criança traquina. Depois era o aqui del rei pois a menina não olha para trás para ver onde andam os...desterrados. Tantas vezes fez essa calinada que provocou um desânimo e rutura natural no grupo. Pura e simplesmente acabavam por lhe perguntar por onde passaria na volta, para os encontrar e continuar a viagem. Deveria ter-se informado, questionando o grupo, logo no início da viagem, quais as suas faculdades motoras e suas limitações. Não era um grupo de teenagers, bem pelo contrário. Deveria ter-se apercebido e acompanhado mais de perto os menos apetrechados. Estávamos no caminho para Santiago mas não éramos caminheiros, éramos simples passeantes querendo simplesmente desfrutar.
Parra...para que te quero, se não te posso alcançar!?

ps: Eu sei que aquela folha não é uma parra de videira mas para o caso serve. A guia também não se chamava Eva. O que eu queria dizer era mesmo "PORRA", mas por educação...

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