domingo, 12 de abril de 2020

HÁ UM ANO ATRÁS


FAZ HOJE UM ANO QUE EU ESTAVA EM TRÁS-OS-MONTES, AINDA COM O NODI A MEU LADO. DURANTE OS CINCO ANOS QUE ELE "ACAMPOU" NA ALDEIA, SEMPRE QUE EU APARECIA POR LÁ, NUNCA MAIS ME LARGAVA. ERA UM COMPANHEIRÃO. DESDE A ÚLTIMA  ÉPOCA DE CAÇA, NUNCA MAIS O VIRAM. DESAPARECEU. SÓ EU SEI O QUANTO GOSTAVA DAQUELE CÃO. SINTO QUE NÃO FUI DIGNO DA SUA AMIZADE. DEVIA-O TER TRAZIDO COMIGO. 
PENITENCIO-ME POR ISSO. MAIS UMA BURRICE DA MINHA LAVRA. 


2 comentários:

AAlmeida disse...

Lembrar e recordar o Nodi, sinceramente que é digno de quem não o esquece.
No entanto já discordo que se penitencie de não o ter trazido para cá!
Lembre-se sempre que quando ele o adoptou, a si, sempre lhe demonstrou que era um ser totalmente livre e que gostava de o ser!
Trazê-lo para o cativar num andar citadino era contra a sua natureza.
Aliás o tempo presente, faz-lhe sentir a si através do confinamento obrigatório, o que para ele seria uma pequena amostra do que ele sentiria.
Bonito o que você sente mas ele, esteja onde esteja, seria e será sempre livre, que nunca mas nunca o esqueceu ou esqueceria.

-----------linusdc----- disse...

Sem ver provas da sua morte não o dou como adquirido.