quinta-feira, 10 de setembro de 2020

A "Perdida" correndo desalmadamente

 



A "Perdida", cadela recuperada in extremis há uns meses, já corre com toda a normalidade pela aldeia. Enquanto lá estive, ia soltá-la um pouco de manhãzinha e outra vez ao escurecer. De manhã, enchia-lhe o prato  de ração e substituía a água no bebedouro. À noite, quando a ia prender (num antigo estábulo cedido por caridade), levava-lhe uns miminhos(excedentes do meu almoço e jantar). Era certinho, quando me via com a mão levantada, bem no alto, com a comida, acompanhava-me aos saltos, porventura salivando, e deixava-se ficar na sua "residência", pacificamente, sem latidos. Pensando nisso, só me lembro de a ouvir ladrar uma única vez, e posso dizer que é um vozeirão. No entanto, não faz disso um hábito, bem pelo contrário, é uma paz de alma. Sem um "tutor" oficial, vai ser complicada a sua sobrevivência na aldeia. O Nodi, conseguiu viver seis anos, até que desapareceu. Vamos ver quanto tempo dura a  "Perdida".

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