segunda-feira, 21 de setembro de 2020

SOBE, SOBE, BLACK SOBE


Enchi-me de coragem e lá fui subir até ao marco geodésico lá do sítio, o meu refúgio predileto para meditação. Levei o vira-latas do Black, mas sempre com receio que nos aparecesse algum cão desnaturado em lay-off, pertença da matilha de um pastor da aldeia, ainda sem novas ovelhas. Não quis tentar levar a cadela "Perdida" pois podia começar a apanhar o gosto da pesquisa das terras limítrofes da aldeia. Foi assim que o Nodi se tornou nómada. Subir ao "pinouco" sem ele, não foi a mesma coisa. Foi doloroso e triste. Todas as fragas me faziam lembrar aquele "escalador" nato. Vá lá que o Black até nem esteve mal. Suou as estopinhas para me acompanhar no meu habitual "corta-mato" a torto e a direito. Ficou com  uma língua de palmo e meio mas, lá chegou ao cimo. Só tive que pegar nele ao colo, uma única vez, para o ajudar a subir às fragas da  "banheira". Teve sorte porque como tinha chovido na noite anterior, não faltava água empoçada em tudo quanto fazia cova. Mesmo assim ...

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