A propósito de "tugas" em todo o lado, vou contar uma peripécia que me aconteceu quando ia, neste ferry, a descobrir embevecido as belezas panorâmicas do fiord Aurland e a caminho de Laerdal, fim da viagem do meu grupo!
Para o ferry tinham entrado vários grupos de turistas, vindos em várias camionetas e carros particulares ou alugados.
O barco ia cheio que nem um ovo! Linguagens das mais diversas regiões do globo!
Logo no principio, cada qual procurou instalar-se nos melhores sítios do barco, para fazer a travessia e ver a paisagem. Fiquei afastado dos elementos do meu grupo mas ia-os vendo de quando em vez.
Passado mais de uma hora e meia de viagem, o barco começou a aproximar-se da margem e atracou.
Eu, que entretanto nessas manobras, aproveitava para dar uma vista de olhos a um mapa da região que nos tinha sido fornecido, comecei a sentir as pessoas a prepararem-se para sair falando em português, e fui indo atrás desses sons, sempre olhando para o mapa!
Saí do ferry e comecei a tentar encontrar a minha camioneta, pois tinham saído umas poucas. Já tinha andado para aí uns 150 metros do local de desembarque, sempre atrás das vozes "tugas" quando começei a ouvir berros, chamamentos! De onde? Para quem? Olho para um lado, olho para outro, olho para trás e vejo no cimo do ferry a minha guia mais o resto do meu grupo a berrar e a esbracejar para eu voltar para trás!
Já os homens do barco estavam a desamarrar as cordas no cais e a ponte levadiça a iça, iça! Corro que nem um desalmado, devo ter batido o meu record pessoal dos 200 metros e com um salto digno de um saltador em comprimento, aterro em pleno convés. Tinha conseguido!
O que tinha acontecido? Embalado pelas vozes lusíadas tinha acompanhado um outro grupo de portugueses que iria de camioneta para outros fiordes mais a norte em outras excursões!
Se tivesse perdido o barquinho e como Laerdal ficava do outro lado do fiord e ainda a uma boa hora de viagem, só alugando uma canoa teria podido juntar-me ao grupo e imaginem a que horas da manhã chegaria se é que chegaria!
Ilação a tirar: A língua portuguesa é muito traiçoeira!
Para o ferry tinham entrado vários grupos de turistas, vindos em várias camionetas e carros particulares ou alugados.
O barco ia cheio que nem um ovo! Linguagens das mais diversas regiões do globo!
Logo no principio, cada qual procurou instalar-se nos melhores sítios do barco, para fazer a travessia e ver a paisagem. Fiquei afastado dos elementos do meu grupo mas ia-os vendo de quando em vez.
Passado mais de uma hora e meia de viagem, o barco começou a aproximar-se da margem e atracou.
Eu, que entretanto nessas manobras, aproveitava para dar uma vista de olhos a um mapa da região que nos tinha sido fornecido, comecei a sentir as pessoas a prepararem-se para sair falando em português, e fui indo atrás desses sons, sempre olhando para o mapa!
Saí do ferry e comecei a tentar encontrar a minha camioneta, pois tinham saído umas poucas. Já tinha andado para aí uns 150 metros do local de desembarque, sempre atrás das vozes "tugas" quando começei a ouvir berros, chamamentos! De onde? Para quem? Olho para um lado, olho para outro, olho para trás e vejo no cimo do ferry a minha guia mais o resto do meu grupo a berrar e a esbracejar para eu voltar para trás!
Já os homens do barco estavam a desamarrar as cordas no cais e a ponte levadiça a iça, iça! Corro que nem um desalmado, devo ter batido o meu record pessoal dos 200 metros e com um salto digno de um saltador em comprimento, aterro em pleno convés. Tinha conseguido!
O que tinha acontecido? Embalado pelas vozes lusíadas tinha acompanhado um outro grupo de portugueses que iria de camioneta para outros fiordes mais a norte em outras excursões!
Se tivesse perdido o barquinho e como Laerdal ficava do outro lado do fiord e ainda a uma boa hora de viagem, só alugando uma canoa teria podido juntar-me ao grupo e imaginem a que horas da manhã chegaria se é que chegaria!
Ilação a tirar: A língua portuguesa é muito traiçoeira!
2 comentários:
Ainda se fosse atrás das belas nórdicas...
Agora atrás de um grupo de pessoas só por falarem tuga?
O meu amigo distrai-se e depois culpa a língua materna!!!
Mas de uma coisa podes estar certo: junto de um grupo de tugas nunca ficarias mal. Nem que tivessem que te meter numa canoa e empurrar-te até ao barco.
Abraço
Oh Kruz, tu querias era fugir!!!Devagarinho deixavas a mulher e punhas-te a milhas!!!Seu malvado...As nórdicas são tão giras!!Altas, louras, lindas...
Essa do salto para o convés foi só para disfarçar!
Um abraço, (um homem tão alto perder-se...pois, pois!)
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