sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pura fixão, meia adaptação.



Estava eu hospedado num hotel, 4 estrêlas, em Stressa, uma pequena cidade do norte italiano, junto ao lago Magiori, perto dos Alpes, quando esta peripécia aconteceu. Parece uma anedota ou por outra é mesmo uma anedota. 
Nesse hotel, conheci um casal jovem, de italianos.
O casal tinha-se conhecido ia para duas semanas. Apaixonaram-se e foi tiro e queda. Casaram-se pelo civil e hei-los em lua de mel.
O pormenor de práticamente não se conhecerem não era problema. A coisa iria sendo desvendada, naturalmente, com o tempo, dia a dia.
Estavamos na esplanada junto à piscina, deitados naquelas camas, normalmente pouco ortopédicas mas facilitadoras da exposição corporal, aproveitando os primeiros raios solares dignos de uns 20 graus centigrados.
O rapaz, a dada altura, levanta-se do cadeirão, sobe as escadas de saltos da piscina e do alto da prancha dos 10 metros faz um salto magnífico. Ficámos todos a pensar, calhou-te bem. Mas não, ele voltou a subir várias vezes e a saltar, sempre com uma mestria de primeira linha.
Quando se aproximou de nós, sentou-se e disse muito naturalmente, fui saltador olímpico de prancha.
A moça ficou muito embevecida, aplica-lhe um profundo beijo e levanta-se indo para a borda da piscina. Atira-se para a água e começa a fazer piscinas atrás de piscinas, mostrando possuir uma resistência bastante apurada. Passados uns bons trinta minutos ela sai da água, respirando normalmente, sem mostrar qualquer dispêndio de energia extra normal, mostrando uma frescura física elevada e senta-se à nossa beira. Recebe, por sua vez, um beijo profundo do recém marido que a felicita entusiasmadíssimo e com um ar de curiosidade pergunta-lhe se tinha sido nadadora federada nalgum clube. Resposta da moça, com uma calma e normalidade singular: Não, fui prostituta durante dois anos em Veneza e utilizava(para evitar os engarrafamentos de trânsito) os canais para fazer os serviços ao domicílio!!!   

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