GOSTEI !!!
E EU A PENSAR QUE QUEM FICAVA "ATROFIADO" ERA "o homem" A QUEM ERAM DIRIGIDAS AQUELAS FRASES .
GOSTEI !!!
E EU A PENSAR QUE QUEM FICAVA "ATROFIADO" ERA "o homem" A QUEM ERAM DIRIGIDAS AQUELAS FRASES .
Andava eu mais o Black a ver os estragos provocados por um incêndio que deflagrou perto da minha aldeia, numa zona de pinhal, onde tenho(tinha) pinheiros a crescer, quando aconteceu algo não muito habitual. Saltou por trás de uns troncos carbonizados e fugiu em grandes saltos, uma bela lebre que tinha sido "incomodada" pelo meu senhor cão. Claro que se ela fugiu para norte, o Black veio a correr para perto de mim, para sul. É este cão que me saiu na rifa para lhe servir de tutor. Haja paciência. Já não via uma lebre há muito, muito tempo. Fiquei contente por ver que ainda existem naquela zona alguns exemplares. Coelhos é que com a doença são mais raros de ver. Fechei-me "em copas" e não disse deste encontro a ninguém pois, por lá, ainda há algumas espingardas prontas a disparar a tudo que mexa e vejam em liberdade. A caça ainda é um "desporto" enraizado e apreciado por alguns residentes da aldeia.
Para o ano, quero ver o crescimento deste pinheirinho e como se vai safar daquele teto "adotivo". Creio que vai ter "dores" de crescimento ! Prevejo lordose e cifose na sua "espinhela", isto se quiser ver o sol de dia e a lua mais as estrelas á noite.
Na entrada da (minha) aldeia há uma curva apertada e estreita. Para minimizar possíveis estragos, foi lá colocado este espelho, amarrado a um poste de eletricidade. Daria jeito se na maioria do ano não estivesse tapada pelas folhas das árvores limítrofes. Será que as folhas gostam de se ver ao espelho?
A minha dúvida de ontem, dissipou-se quando depois de recorrer ao google fotos cheguei à conclusão que eram estorninhos-pretos. São muito parecidos com os melros-pretos. Até têm o bico amarelado.
Só por volta dos fins de agosto é que as andorinhas que frequentam os espaços da minha aldeia e lá nidificam, tinham o hábito de irem de abalada para outras terras, talvez o norte de África. Pois, desta vez, quando lá cheguei, ainda nos meados desse mês, já se tinham retirado. Fiquei admirado. Foram praticamente duas semanas mais cedo. Se fossem inglesas, ainda teria compreendido esse facto, pois partirem mais tarde, era arriscar terem de entrar de quarentena, assim ... Mais um sinal de que o clima está a mudar. Em sua substituição, deparei com um bando de pássaros pretos, mas que me pareceram maiores que os melros e não tão grandes quanto os corvos. A distância era grande e não pude precisar a sua espécie. Estorninhos também não me pareceram. Enfim, dúvidas naturais para quem está habituado só a ver melros, pardais, pombas, rolas, gaivotas e pouco mais.
Os "passarões" que me têm levado todas as pêras, já há dois anos seguidos, também me são desconhecidos. Ah, se eu os vislumbro ...
Espreitando por entre os "espanta moscas" da minha porta de entrada da casa da aldeia, o Black mostrava-se pouco recetivo a grandes esforços físicos. Deveria estar num período de reflexão/congeminação/recuperação. Do alto das escadas de casa, ele conseguia visualizar todo o movimento canino na rua. Uma das cadelas vizinhas(a Luna), estava a entrar em período de cio e, o seu controlo por todos os cães da aldeia e arredores, tinha começado a apertar. Tanto apertou que o Black foi apanhado na fila de pretendentes e saiu todo "amassado" ou se quisermos todo "perfurado". Eu tinha reparado numas mordidelas na orelha esquerda e por fora, na base da mesma orelha, umas outras perfurações. Tinha-lhe limpo essas feridas e com Betadine a coisa foi passando. Só agora, passado uma semana, é que ao escová-lo comecei a aperceber-me da quantidade de crostas (a soltarem-se), que o seu dorso tinha. Ele foi martirizado/enxovalhado perante a "catraia" mas, estranhamente não se deu muito por dorido. Um cão, grande e fortalhaço, alfa de uma matilha pertencente a um pastor, em lay off, que tinha vendido todas as ovelhas mas não os cães, deve ter sido esse que o pôs naquele estado. O Black bem tenta, mas a sua virgindade perdurará por mais uns tempos. Vida de cão citadino é dura !
O verão está a acabar e o futebol, por sua vez, está a começar o seu calvário. O ZÉ POVINHO APRESENTA SINAIS DE FOME DE BOLA. O sorteio do campeonato, já foi "arranjado" há uns tempos, e incrivelmente(!!!) o Benfica ficou com a vida muito facilitada(aparentemente) pois, a segunda volta vai ser "canja" com os seus principais adversários a irem jogar todos à Luz. E porquê já, tanta desconfiança? Não é verdade que vão ter de jogar todos contra todos? É verdade mas, será que o Benfica - Sporting e Benfica - Porto também vão ser, naquela altura, jogados à porta fechada? Sem público? Um campeonato que começa sem público só pode ser coerente e minimamente limpinho se terminar também sem público. Ou será que uns milhares de "diabos vermelhos" esfaimados, a debitar partículas salivares para todos os lados, berrando que nem uns barítonos desafinados, não pressionam os adversários e árbitros, não inclinam, um bom bocado, o "campinho"onde rola a bola? A verdade desportiva irá ser desvirtuada (uma vez mais). Começou o "COLINHO" habitual, com os arranjos do sorteio e aposto que até as restrições ou não do intemporal covid 19/20/21, vão ser aliviadas, a tempo e horas, para facilitar o"passeio" mais do que aguardado dos "ILUMINADOS", numa imaculada passadeira vermelha, dos (já) previstos futuros campeões nacionais, europeus e quiçá mundiais, tanta parece ser a sua superioridade sobre os "tesos" F.C.P. e Sporting !
O "VIDENTE" JÁ VISLUMBROU, AO FUNDO DO TÚNEL, A LUZ DA IMACULADA ÉPOCA 2020/2021.
HÁ UNS ANOS ESTAVA ASSIM.
Na entrada para a vila de pescadores da Afurada, mesmo junto à estrada principal, deparei com uma fonte com um nome, no mínimo, sugestivo. Como classificar aquela fonte? Que o seu nome é esquisito isso é. Principalmente agora que o tema "racismo" tem andado em ebulição nas redes sociais. Estou em crer, contudo, que aquele nome não terá uma intenção pejorativa. Vou tentar aprofundar a origem do nome daquela fonte. Intriga-me !
AGORA, ESTÁ COM ESTA APRESENTAÇÃO.
A "Perdida", cadela recuperada in extremis há uns meses, já corre com toda a normalidade pela aldeia. Enquanto lá estive, ia soltá-la um pouco de manhãzinha e outra vez ao escurecer. De manhã, enchia-lhe o prato de ração e substituía a água no bebedouro. À noite, quando a ia prender (num antigo estábulo cedido por caridade), levava-lhe uns miminhos(excedentes do meu almoço e jantar). Era certinho, quando me via com a mão levantada, bem no alto, com a comida, acompanhava-me aos saltos, porventura salivando, e deixava-se ficar na sua "residência", pacificamente, sem latidos. Pensando nisso, só me lembro de a ouvir ladrar uma única vez, e posso dizer que é um vozeirão. No entanto, não faz disso um hábito, bem pelo contrário, é uma paz de alma. Sem um "tutor" oficial, vai ser complicada a sua sobrevivência na aldeia. O Nodi, conseguiu viver seis anos, até que desapareceu. Vamos ver quanto tempo dura a "Perdida".
Como "dust to dust" seria demasiado tétrico, eu direi apenas que "dust is dust". Inspirar, engolir e comer o pó levantado pelo trator, numa limpeza de um amendoal de três anos, foi o meu pequeno almoço num dia da semana passada em terras transmontanas. Investir em terras agrícolas que muito prometem mas cujo retorno financeiro será demorado e incerto, deve ser o meu karma. Mas enfim. Este terreno desde que foi comprado pelo meu pai, já foi vinha, com amendoeiras nas bordas, foi olival com mais de 60 oliveiras(roubaram-nas todas) e depois de uns anos de (???), mandei desbastar toda aquela selva que se tinha formado e mandei plantar umas cerca de sessenta amendoeiras. Para o ano verei a produção a frutificar. Verei? Espero !!!
Avó e neta em plena apanha de maçãs.
A técnica ensinada pela avó de "roda, roda, roda e puxa para cima" lá deu frutos e a miúda, toda embevecida, foi dando conta do recado.
Anoitecer em Trás-os-Montes, com as "mamas da preta" hirtas, um pouco salientes, lá ao longe. Parece que a idade não passa por "elas".